quarta-feira, 24 de maio de 2017

Happy birthday to you!

Dia 18 de maio foi o aniversário da professora Cobie que completou 35 anos. Na sexta-feira à noite ela deu uma festinha na casa dela com poucos convidados e com direito a karaokê. Todos os professores do Cavalinho Feliz compareceram e com o passar da festa ficaram embriagados com o vinho. Confira abaixo as coisas mais interessantes que aconteceram:


1. Rolou um clima muito grande entre Bradley e Elizabeth quando os dois fizeram um dueto da música Time After Time de Cyndi Lauper olhando um nos olhos do outro e rindo enquanto cantavam a música. Os dois ainda dançaram coladinhos em um outro momento da festa.


2.  Andrew e Chris tiveram uma conversa estranha quando os dois estavam pra lá de bêbados. O professor de Educação Física disse que não aguentava mais ficar casado com a mãe dos Dornan e que o que o mantinha são era Jane e a vontade louca que ele tinha de comer a menina, que o provocou outro dia aparecendo pelada na frente dele, alegando não estar achando a toalha (Boa, Jane! Hehehehe). Andrew aconselhou Chris a não se meter nessa roubada, o que fez o gato retrucar ironicamente, levantando uma das sobrancelhas: "Igual a você?". A pergunta sarcástica fez Andrew sorrir igual a um bobo bêbado e beber outro gole de vinho. "Você é o que tem menos direito daqui de me dizer uma coisa dessas!", falou o loiro que recebeu como resposta: "O que eu posso fazer? Dois é o meu número da sorte!"


3. Letícia protagonizou cenas muito engraçadas na festa. Ela cantou diversas músicas que muitos professores nem sabiam cantar, por ser uma das mais novas do grupo. Uma das canções que ela cantou já bastante alcoolizada foi I Don't Love You do My Chemical Romance, o que fez com que todos rissem de sua performance. Ela passou o final da festa sob os cuidados de Carlisle, que foi o único da festa que não ficou bêbado (Boriiiing!), sentada no colo dele. Os dois trocaram alguns pouco selinhos e pequenos beijos durante a festa, porém na hora de ir embora, quando ele disse para todos que ia levar a Letícia para casa, a professora de Matemática falou divertidamente "Éééé! Hoje tem!", estalando os dedos, fazendo todos rirem e Kimberley Carlisle ficar sem graça.


4. Outro que ficou sem graça foi Tom, quando Cobie (não preciso nem dizer que estava bêbada) disse que o melhor presente que ela poderia ganhar, seria passar sua mão pelo corpo inteiro do professor de Francês. Ela emendou rapidamente um "To brincando!" e em seguida bateu na bunda dele e disse "Não to não!", o que fez ele arregalar os olhos. Ela então disse de novo "To brincando, seu bobo!", dando uma batida nas costas dele e quando ele abaixou a cabeça rindo sem graça, ela dublou para os outros que estavam olhando "Não to não!". Nós te entendemos, professora!

Essas foram uma das fofocas que ocorreram na festa, mas houve muito mais! Quem sabe postamos depois... E aí? Quem aqui gostaria de ter sido convidado?


terça-feira, 23 de maio de 2017

Teachers vs Students

Tom tinha marcado com a Cheryl numa cafeteria para resolver algumas pendências que existiam entre eles.

                 

"Oi" Cheryl disse chegando por trás de Tom.

Tom se virou e avistou a Geordie. Ela estava deslumbrante na sua opinião. Ela vestia uma saia de cintura alta e uma blusa preta de alça. Seu cabelo estava solto e com uma aparência muito saudável, se ele não tivesse lido a notícia do blog, ele nem desconfiaria que ela estava tendo problemas com o cabelo. E aquele cheiro inegavelmente dela, resultado de alguma fragrância cara que ela usava, que em contato com a pele dela, exalava uma essência própria deliciosa, a prova de imitações. 

Entretanto dava para se perceber a grande perda de peso da Geordie, ela, que sempre foi muito magra, agora parecia que podia quebrar com o mais leve dos toques. Sua sorte é que não importava o quão magra fosse, seu corpo era sempre muito proporcional. 

Tom não conseguia deixar de se questionar se ele era um dos grandes motivos por trás do quadro de depressão dela. Ele não queria ser aquele tipo de pessoa que se acha tão centro do universo que tudo tinha que ser culpa dele, mas Tom sabia que a tinha magoado, tanto com suas palavras quanto com suas ações. Ele tinha esquecido que por trás de todo temperamento e gênio difícil da Cheryl, ela era uma pessoa frágil por dentro, e que era dever dele se atentar quanto a isso. 

"Cheryl!" Tom se levantou e cumprimentou a garota com dois beijos no rosto. "Como você ta?" Tom perguntou se sentando de volta. 

"Estou bem e você?" Cheryl disse se acomodando ao lado dele. 

"Bem também. Eu te chamei pra gente conversar sobre aquele dia." Tom disse indo direto ao assunto.
Cheryl assentiu e esperou ele prosseguir. 

"Eu fiquei muito surpreso em saber que você gostaria de dar continuidade ao nosso... caso." Tom começou. Ele notou que a Cheryl estava evitando olhar pra ele.  "Eu obviamente fiquei muito contente com isso, eu realmente não estava esperando que você fosse querer ficar comigo de novo, mas..." Cheryl olhou o surpresa pelo o uso da conjunção adversativa. 

"Eu acho que você devia voltar a namorar o Archie."

Cheryl o olhou confusa. Ele não queria mais ela e por isso estava jogando-a pro Archie?

"Okay." Cheryl disse com a voz fraca. "Era só isso?" Ela disse se levantando.

"Não." Ele segurou a mão dela para fazê-la sentar novamente, porém, desta vez com cuidado pra não usar muita força. Cheryl sentou novamente e esperou ele terminar de falar. 

"Eu acho que você deve voltar com o Archie porque ele é um bom garoto e parece se importar muito com você. Quer dizer, eu queria você de volta, mas seria egoísmo da minha parte. Poucos caras teriam a paciência e o cuidado que ele teve por você. Ainda mais que na cabeça dele você tinha traído ele, apesar de eu não concordar com essa visão... Enfim, eu só quero o melhor pra você." Tom disse sinceramente, ainda segurando a mão dela enquanto falava. 

"E a gente?" Cheryl perguntou como aquelas crianças que depois que o pai sai de casa, perguntam pra mãe se um dia ele vai voltar. 

"E a gente pode ser amigo. A gente não precisa parar de falar um com o outro, eu vou ainda querer saber como você tá, o que ta fazendo... Vai ser que nem quando você veio pro Brasil pela primeira vez. " 

Cheryl sorriu com a lembrança. "Você era meu único amigo..." 

"Eu lembro... você era tão fechada no começo... e odiava o Brasil mais do que tudo." Tom disse rindo da recordação. "Eu pensava, como uma garota tão nova consegue ter tanto ódio no coração." Ele sacudiu a mão da Geordie de brincadeira. 

"A minha experiência com os brasileiros tinha sido tão péssima, todo mundo da escola tinha parado de falar comigo, inclusive o Niall e a Kimberley e eu não tinha ninguém.... Quando minha mãe disse que eu ia voltar pra Inglaterra eu fiquei tão feliz."

"... E aí eu te dei de despedida uma corrente com topázios extraídos do Brasil pra você lembrar que nem tudo aqui era ruim." Tom completou. 

"Quando me perguntavam em casa como tinha sido morar no Brasil, eu literalmente olhava para pulseira e dizia que não tinha sido tão ruim." Cheryl disse sorrindo pra ele, e o mesmo retribuiu o sorriso pra ela. 

"Eu sempre gostei do seu sorriso." Tom revelou colocando o dedo na covinha dela.

"E eu sempre gostei do seu." Cheryl disse apertando o furinho do queixo dele. Depois, ela colocou a mão no braço que estava com a mão no rosto dela e começou a acariciar de leve, bagunçando todos os seus pêlos. 

(...) 


"Então amigos?" Tom disse depois de um tempo. 

"Amigos." Cheryl concordou. 

Tom queria dizer uma coisa pra ela, mas estava procurando o momento certo. Ele então, achou melhor falar logo de uma vez. 

"Cheryl?" 

"O que?"

"Eu queria me desculpar por ter sido violento com você enquanto a gente tava junto. Eu no fundo percebia que eu poderia estar te machucando, mas na minha cabeça admitir que eu estava fazendo isso, me transformaria nesses caras abusivos que eu tanto odeio... Eu não admitia pra não ser o que eu já estava sendo... E eu me odeio por isso!" Tom disse tentando segurar a raiva. "Você me perdoa?" 

"Shhh..." Cheryl abraçou ele protetoramente fazendo o professor desabar nela. "É claro que eu te perdoo." Cheryl disse fazendo fazendo movimentos circulares nas costas dele na tentativa de acalmá-lo. 

"Eu vou procurar ajuda, eu juro." Tom disse tentando convencê-la. 

"Eu sei que você vai." Cheryl concordou, mas sem muita certeza de que ele realmente faria aquilo. 

"Eu vou aprender a me controlar e nunca mais vou machucar alguém de novo."

Tom disse mais pra ele mesmo do que pra ela. 

"Tom, olha pra mim." Cheryl ordenou. 

Tom obedeceu, com o olhar evidentemente arrependido e envergonhado. 

"Eu estou bem, você nunca me deixou realmente machucada... É que você tem muito mais força do que eu, então ficava difícil pra você medir quando passava dos limites. Eu nunca te culpei ou te achei um cara ruim por isso. Agora, se você quiser procurar ajuda pra aprender a se controlar na hora do sexo ou em outras horas, eu acho válido, mas você não precisa se sentir culpado pelo que você fez comigo, porque como eu disse, você nunca me machucou de verdade." Cheryl disse na esperança de fazer ele se sentir melhor. 

"Obrigado." Ele disse se recompondo. "Quando foi que você cresceu e ficou tão madura?" Tom perguntou impressionado. 

"Parece que eu não sou aquela garota mimada e pirracenta que você andou espalhando por aí, huh?" Cheryl disse convencida tentando tornar o clima mais leve. 

"Você definitivamente é, mas agora ta bem mais suportável." Tom brincou. 

Ele ainda estava se sentindo mal, mas usou a deixa da modelo como distração. 

"Eu vou deixar essa passar pra não perder meu posto de madura." Cheryl disse piscando o olho e erguendo o rosto para se fazer de superior, mas na visão dele, deixou ela adorável. 

Cheryl, para ele, conseguia migrar de sexy pra fofa, e de fofa pra sexy, num piscar de olhos. Quando ela agia adoravelmente, ele se sentia nojento por estar se aproveitando de uma garota tão nova. Ele tentava compensar sendo extra carinhoso e cuidadoso, entretanto, quando ela agia de forma sexy, implorando para ser comida, fazia ele se esquecer da diferença de idade, e o peso na consciência ia embora. 

Este, era um daqueles momentos, que ele queria se bater por ter tido relações e abusado de uma pessoa tão nova e inocente. 

Ele sabia que ela também não estava bem, e nem no humor para fazer piadas, mas ela estava se esforçando por ele, porque ela sabia que naquele momento, ele precisava de alguém que diminuísse a culpa dele, e o animasse. 

Tom estava grato a ela por realmente se importar com ele. 

Ele, por fim, deixou seus devaneios de lado e foi responder a Geordie, continuando o tom de brincadeira entre os dois. 

"Quer ser ainda mais madura? Pede lá um café pra gente!" Tom disse debochado. 

"Ha ha ha muito engraçado!" Cheryl fingiu rir. "Vai você e pede o meu sem açúcar, ta?" Cheryl disse dando dois tapinhas na perna dele, fazendo o Tom se levantar e buscar o café deles.

***

Além desse flagra nós temos mais algumas notícias pra vocês sobre o Tom.


1) Ele terminou com a namorada dele.

Ele sabia que o relacionamento dos dois não estava bom e ele vivia traindo a namorada. Agora ele procura alguém que ele realmente tenha uma conexão. Ele agora só quer uma namorada, se ele vir que vai conseguir levar o relacionamento a sério. Ou seja, sem mais chifres nas moças.

2) Tom foi visto saindo de uma festa com uma garota de programa.

Ele está aproveitando a vida de solteiro como ninguém. Ele, que não consegue ter a vida sexual parada, está comendo todas, até prostitutas. Vai lá garanhão!

3) Ele marcou uma consulta com uma psicóloga especialista em problemas como os dele.

Ele chegou a marcar a consulta mas nunca compareceu ao consultório. Aparentemente o teacher mudou de ideia sobre procurar ajuda.


terça-feira, 16 de maio de 2017

Ainda existe um nós?

     

Notícia do nosso lindo ex casal que terminou rápido demais. Vamos adiantar que está bafônica ;)

Archie depois de duas semanas ignorando a Cheryl, resolveu contatá-la para discutir as últimas pendências de seu relacionamento. Ele pediu que a modelo fosse encontrá-lo num bar local.

Cheryl estava cansada de confrontos e de ter que explicar suas ações para as pessoas, mas ela sabia que era o mínimo que ela devia a Archie, além de saber que também era a hora dos dois oficializarem o fim do relacionamento, para não haver maus entendidos. 

Cheryl não fez questão de se arrumar como a maioria das garotas fazem ao reencontrar o ex, ela só soltou o cabelo que estava num coque e penteou um pouco com o dedo cuidadosamente. 

~ FLASHBACK ~

"Lily, look!" Cheryl foi até Lily com o pente cheio de cabelo na mão. "Me hair don't stop falling out." Cheryl disse chorando. 

"Calm down Cheryl, I called your doctor and she said that's completely normal in the first two weeks of medication. She said you won't get bald or anything, so don't worry." Lily disse tirando o pente da mão da garota e descartando o cabelo dele. 

"But I'm missing tons of hair every day, it's so much thinner now. I don't wanna take the meds anymore."

"Babe, you can't stop taking your medication, you have to treat your illness so you can get better." Lily sentou a Geordie na cama e começou a desembaraçar o cabelo da garota, com cuidado em deixar cair, o mínimo possível. "From now on you'll only be washing your hair twice a week and with an appropriated shampoo I'll buy it for you tomorrow."

"Will you wash it for us?" Cheryl perguntou virando a cabeça pra cima e dando seu melhor olhar de filhote sem dono. 

"You're such a baby." Lily disse colocando a cabeça da Geordie no lugar. "Don't worry, I'll do it for you."

"Thank you" Cheryl agradeceu satisfeita.
...

"Lily?" 

"Humm?"

"If I lose all me hair and stop getting booked to others jobs, you'll still want us?" 

"Sure, my over dramatic baby girl." Lily plantou um beijo na cabeça da Geordie e voltou a desfazer os nós. 

~ FIM DO FLASHBACK ~

Cheryl se vestiu de forma bem simples, colocando a primeira peça avistada no armário. Ela não quis saber se estava apropriada para a ocasião, ela só queria que a noite acabasse e ela pudesse voltar pra casa e se enfiar no quarto sentindo dó e raiva de si mesma. 

Quando Cheryl chegou no bar, Archie já estava sentado numa mesa perto do balcão  tomando alguma coisa.

Cheryl foi em direção a ele repetindo na sua cabeça que essa era a última pessoa que ela teria que se explicar e que depois poderia tentar seguir em frente. 

"Oi." Cheryl disse quando finalmente chegou até Archie. 

"Oi." Archie respondeu de volta. 

Ele observou Cheryl por alguns segundos, ela estava linda como sempre, porém tinha algo diferente nela. Ela estava notavelmente mais magra e com um olhar que ele definiria... triste? Com alguma angústia dentro deles. "Pode se sentar." Archie gesticulou pra cadeira em frente a ele. 

"Obrigada." 

Os dois mal conseguiam lidar com a presença um do outro e mal conseguiam trocar duas palavras, essa noite seria ainda pior do que Cheryl estava esperando. 

Ela estava por um triz em dizer logo: 

Sim, eu fui procurar outro cara logo depois da gente quase ter dormido juntos, que a propósito, seria sua primeira vez. Não nos esqueçamos também que eu beijei minha melhor amiga, aquela de quem você não gostava muito e tinha ciúmes. Nós dois concordamos que a culpa do término foi minha, e que eu não presto, e que eu não mereço ser namorada de ninguém. Boa noite e tenha uma boa vida

Mas ao invés disso Cheryl perguntou como ele estava. 

"Bem, não tenho feito nada demais, só estudando e malhando um pouco. E você como está?"

Uma m**a mas sobrevivendo. Cheryl pensou mas respondeu "Estou bem também." 

"Eu queria me explicar porque eu ignorei suas ligações quando aquilo tudo aconteceu." Archie começou incerto. "Eu não queria falar com você de cabeça quente, eu queria ter certeza que eu não fosse tomar nenhuma decisão precipitada."

"Muito sensato da sua parte."

"E..." Archie estava com dificuldades em continuar. "Quer que eu peça uma bebida pra você antes da gente entrar nesse território?" Archie ofereceu para ganhar tempo. 

"Ok, uma água pra mim então."

"Vou ver se eles tem água aqui, tem certeza que não quer algo mais forte?"

"Não posso, estou numa dieta sem álcool." Cheryl respondeu. 

"Ah é? Por quê?" Archie perguntou intrigado.

"Humm... porque eu estou em medicação." Cheryl respondeu tentando ser vaga. 

"Antibiótico?" 

"Não. É mais pra controlar meu humor." Cheryl admitiu sem querer dizer o nome vulgo do remédio. 

"Ok." Archie achou melhor não forçar mais nada, diante o desconforto evidente da garota. "Vou pegar sua água então."

Cheryl respirou fundo e olhou a hora, só haviam se passado 15 minutos, mas parecia ter se passado uma hora. Ela realmente queria ter aceitado a oferta do Archie e apelar pela ajuda do álcool, porém infelizmente esses malditos remédios que ela tinha que tomar de 8h em 8h não permitiam isso. 

"Voltei." Disse Archie com duas águas na mão. 

"Você não precisa ser castigado por minha causa." Cheryl disse ao ver que ele pegou água também pra ele. 

"Não tem graça beber sozinho." Archie deu um sorriso solidário.
 
Depois ele tomou um gole da água e retomou o assunto na qual os dois estavam antes. 

"Eu não to com raiva de você." Archie declarou. 

"Não?" Cheryl perguntou surpresa. 

"Eu fiquei com raiva, muita raiva por achar que você tinha estragado algo bom entre a gente. Algo que eu estava curtido e estava feliz. Mas depois de um tempo eu percebi que não foi sua culpa. Você não pode controlar o que sente e por quem sente. Só foi uma droga, sabe? Que você não sentia aquilo que você sentia pelo Tom por mim."

Archie disse a parte final mexendo no copo e sem olhar pra ela. 

"Eu estava desenvolvendo sentimentos por você. Pode não ter chegado a ser tão intenso quanto aos dele mas pelo menos eram baseados em algo real." Cheryl disse sinceramente. "E eu espero que um dia eu consiga conquistar uma segunda chance com você seja como sua namorada de novo ou amiga."

"Cheryl, a gente não precisa terminar. A gente pode fingir que as últimas semanas não aconteceram e recomeçar da onde paramos." Archie sugeriu segurando a mão dela e acariciando com o polegar. 

"Eu quero isso, mas não to bem pra estar em uma relação agora." Cheryl disse tirando sua mão da de Archie. 

                       


Cheryl de repente começou a não se sentir bem, como se estivesse confinada. 

"Eu vou pegar um ar e já volto." Cheryl disse ser levantando e indo em direção a saída do bar. 

Archie foi atrás dela. 

Ele encontrou a modelo encostada na parede do bar e procurando algo desesperadamente na bolsa. 

"Você ta bem?" Archie perguntou ao se aproximar dela. 

"Sim, só não to achando meu isqueiro. Eu tinha certeza que tinha colocado ele aqui." Cheryl disse ainda revirando a bolsa. 

"Não acho bom você fumar agora.... tem alguma coisa acontecendo com você?" Archie perguntou preocupado. 

"Não, eu só não to me sentindo muito bem." Cheryl disse tentando manter a compostura. 

"Você quer que eu te leve pra casa?" Archie ofereceu.

"Não, só me dá alguns minutos." 

Archie assentiu mas não saiu do lugar, ele não queria deixar ela sozinha naquele estado. 

"Archie?" Cheryl o chamou.
 
"O que?"

"Can you hold us?" Cheryl perguntou timidamente. 

Archie não disse nada, ele foi até ela e abraçou o corpo trêmulo da Geordie protetoramente. Cheryl instantaneamente colocou os braços em volta dele. Ele conseguia sentir a respiração apressada da garota e também seu coração que batia muito rápido. 

"Vai ficar tudo bem." Archie declarou. 

Ele beijou o topo da cabeça da Geordie e a apertou com mais força nos seus braços.

Depois de alguns minutos ele percebeu a respiração da Cheryl diminuindo, ela parecia estar se acalmando. 

O que ta acontecendo com você Cheryl? Pensou Archie. Ele queria saber o que ela tinha para então protegê-la do que quer que fosse. Sim, ela o tinha magoado, mas vê-la assim tão serena nos seus braços fazia ele esquecer de tudo o que ela tinha feito. 

(...) 

Muitos minutos se passaram e Archie sentiu Cheryl roçando seu rosto no peitoral dele e então se acomodando de novo. "Eu não quero sair dos seus braços." Cheryl revelou. 

"Então não saia." Ele disse acariciando a cabeça dela. "A gente pode ir pra um hotel próximo." Archie sugeriu. 

"Are you trying to take us to bed?" Cheryl disse virando o rosto pra cima e arqueando a sobrancelha. 

"Não! Esquece o que eu disse, foi estúpido." Archie disse ficando vermelho. 

"I'm messin'." Cheryl disse rindo e dando um beijo no seu peitoral. "Eu adoraria ir pra qualquer lugar com você." Ela declarou dando ênfase no qualquer

Archie abriu um sorriso com a resposta da Geordie. 

"Então deixa eu acertar a conta lá dentro e pegamos um táxi."

"Não demora." Cheryl pediu ganhando outro sorriso de Archie. 

"Pode deixar."

domingo, 14 de maio de 2017

Confissões e etc

"Cheryl, podemos falar sobre o que aconteceu naquela noite, por favor?" Kimberley disse tentando se explicar para a amiga.

"Não temos nada pra falar Kimberley. Eu não deveria ter te ligado e te chamado pra minha casa, foi um erro."

"Não foi! Cheryl me escuta" "Eu gosto de você, eu só tenho olhos pra você, eu... eu te amo!"

Cheryl arqueou a sobrancelha. "Você me ama?" Ela repetiu dando uma risada sem humor. "Você não me ama Kimberley, você ama quem te dá atenção. Se sou eu, você me ama, se é o Sebastian, você ama ele, se é a Margot, você beija ela." Cheryl disse ironicamente.

"Cheryl! Você ta me magoando." Kimberley disse começando a chorar, fazendo Cheryl revirar os olhos.

Cheryl ficou olhando a outra menina chorando incontroladamente, esperando ela se recompor. Depois de algum tempo vendo Kimberley chorar, ela ficou com pena dela.

"Kimba? Você me desculpa? Eu não quis dizer aquilo." Ela disse chegando na outra garota e acariciando o braço dela.

Kimberley não respondeu, ela continuou com a cabeça abaixada tentando controlar as lágrimas.

"Ah babe." Cheryl abraçou ela por cima protetoramente e deu um beijo na cabeça da loira. 

"Desculpa... eu sou idiota... eu só falo idiotices... sou uma pessoa muito horrível... eu não pres.."

"Cheryl, você pode parar de se xingar por favor?" Kimberley disse levantando a cabeça.

"Se eu parar você me perdoa?" Cheryl perguntou, implorando com os olhos, aqueles que faziam poucos serem capazes de recusar um pedido seu.

"Perdoo."

Cheryl abriu seu lindo sorriso e foi beijar o rosto da Kimberley, se pendurando na garota e dizendo obrigada, fazendo as duas quase caírem.

"Cheryl!" Kimberley a repreendeu rindo da situação e da fofura da menina menor.

"Sorry." Cheryl disse como aquela crianças que depois de fazerem algo errado falam oops.

"Você não tem jeito." Kimberley disse balançando a cabeça.

"Alguns diriam que faz parte do meu charme." Cheryl disse convencida.

"Definitivamente faz." Kimberley não conseguiu discordar.

Cheryl brincou com os dedos das mãos em nervosismo não sabendo como perguntar a amiga uma coisa que tinha tomado ela de curiosidade desde a noite anterior.

"Posso te fazer uma pergunta que pode te deixar envergonhada ou chateada?"

"Pode." Kimberley respondeu incerta.

"Por que você beijou a Margot? Quero dizer... você gosta dela ou se sente atraída por ela?" Cheryl perguntou insegura fechando a mão com força e soltando em seguida, tentando aliviar a tensão.

"Eu não sei." Kimberley respondeu  honestamente, tentando pensar no porque. "Eu nunca tinha pensado nela daquele jeito se é o que você ta pensando. Ela veio na minha casa e fez um discurso de como eu sou bonita, entre outras coisas. Eu confesso que fiquei interessada não pelo discurso mas porque... ela é tão bonita... e eu fiquei com vontade." Kimberley admitiu.

"Então, você gosta de meninas?" Cheryl perguntou cautelosamente.

"Não! Eu não sou lésbica!" Kimberley respondeu na defensiva.

"Okay." Cheryl concordou tentando não acusar a amiga de nada que ela não quisesse. "Mas você ficaria com a Margot de novo?" 

"Não sei..." Kimberley disse abaixando a cabeça. "Mas foi só com ela, eu não vejo mais nenhuma menina desse jeito, tirando você é claro. É que não tem garoto que goste de mim e que seja bom no colégio, eles podem ser bonitos por fora mas são horríveis por dentro e isso também me faz perder o interesse. O único que salvava era o Sebastian e agora o Carlisle mas ele é professor e não quer nada com aluna, principalmente comigo." Kimberley disse triste.

Cheryl olhou pra amiga com lágrima nos olhos pela confissão dela.

"É normal você se sentir confusa quanto aos seus sentimentos, não tem nada de errado ou feio nisso. E... me desculpa por ter sido um dos motivos da sua confusão, mas é que eu te acho tão linda e especial que pra mim quem não vê isso é cego."

Cheryl se aproximou da amiga e segurou o queixo dela. "Você é perfeita." Ela disse olhando nos seus olhos, depois ela fechou os olhos e beijou sua amiga tão ternamente, tentando mostrar pelo beijo o quanto ela era especial.

Cheryl beijava Kimberley sem pressa e sem atribuir caráter sexual no beijo, ele se manteve terno do começo ao fim.

Quando o beijo se encerrou, Cheryl subiu na ponta dos pés e plantou outro beijo na testa da amiga.

"Obrigada" Kimberley agradeceu.

"Não obrigada me. Agora, podemos voltar pra casa?"

"Eu vou pra minha casa agora, te vejo amanhã." Kimberley respondeu.

"Okay." Cheryl olhou desconfiada mas não disse nada, ela se despediu da amiga e depois foi pra casa sozinha.