quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

To feel something

Jessica estava apenas nas primeiras páginas do livro que Mel tinha pedido para a advogada ler, quando a menina caiu no sono. A ruiva apagou a luz do quarto da filha, deixando apenas o abajur de abelha iluminando o cômodo. 

Andrew e Jessica revezavam os momentos de leitura noturna entre os filhos. Se naquele dia a ruiva tinha lido para a Mel, e Andrew para os gêmeos, no dia seguinte eles trocavam, e ela leria para os gêmeos e Andrew para a Mel.

A advogada deu uma olhada nos outros filhos e foi para o quarto da mais velha.

"Cansei!" Jessica falou de forma dramática e se jogou na cama, ao lado da filha mais velha.

"Percebi." Emma se virou para observar o rosto da ruiva. "Não tá trabalhando demais não? Por que você não vira só empresária e deixa os seus funcionários pegarem os casos da empresa?"

"Porque eu gosto da minha profissão." Jessica acariciou o rosto da filha. "Como vai o seu grupo de robótica?"

"Um flope total!" Emma reclamou, virando de barriga para cima, e a ruiva deu uma gargalhada.

"O Levi tá enchendo o saco com esse lance de computador."

"E você vai dar pra ele?"

"Passei a bola de volta pro Andrew."

"Por quê?"

"Porque eu não quero que o Andrew sinta que só eu que tomo as decisões da casa." A ruiva explicou.

"Mas você quer que ele tenha um computador?"

"Não. Vocês já crescem rápido demais, e no ritmo que o Levi tá, vai deixar de ser meu bebê logo logo."

"Ele é a minha única esperança em robótica!" Emma choramingou.

"Se um bebê de dois anos é a sua única esperança em robótica tem alguma coisa muito errada." Jessica riu.

"Não zoa."

"Mas é verdade!" Jessica riu mais, e deu um beijo no rosto da menina.

"Dinda?" Emma pegou o braço da madrinha e puxou a manga do seu robe para cima. A menina observou as queimaduras no braço da madrinha com os olhos atônitos.

Jessica puxou o braço de volta. "Não foi nada."

"Não precisa mentir pra mim. O que aconteceu? Você tá triste?" Emma colocou uma mecha do cabelo da madrinha atrás da sua orelha.

"Foi um acidente." A advogada mentiu, evitando o olhar de preocupação da afilhada.

"Você não confia em mim?" Emma perguntou ofendida, puxando o rosto da madrinha com delicadeza para si. "Me conta o que aconteceu." A menina implorou. 

"Nada realmente aconteceu... Eu que sou muito boba."

"Nada disso. Você não é boba. Me fala o que você tá sentindo. Vai fazer bem botar pra fora."

Jessica ponderou por alguns instantes e acabou falando. "Eu tenho me sentido culpada."

"Culpada por quê?" Emma começou a fazer carinho na mão da madrinha, encorajando-a a desabafar.

"Eu não queria falar com você sobre isso porque te conhecendo, você vai pegar a culpa pra si."

"Dãã. Eu sou sua filha, não sou? Então isso é sobre o experimento, certo?" A menina tentou adivinhar.

"Sim. O médico responsável pela pesquisa sacrificou o filho que eu teria com o Andrew pra testar uma hipótese."

"E você ficou triste." Emma completou.

"Sim, fiquei. Mas o Andrew ficou mais. O que me surpreendeu bastante e me deixou me sentindo muito culpada. Porque foi por minha causa que ele teve que passar por isso."

"Minha causa." Emma a corrigiu.

"Minha. A ideia de fazer o experimento foi minha, não sua."

"Olha, o Andrew pode ter ficado triste com o que aconteceu, mas ele vai superar. Não precisa se sentir culpada por isso."

"E aparentemente o bebê com o Bradley vai vingar." Jessica começou a chorar.

Emma puxou a madrinha para si e a abraçou.

"Como você sabe? Eles disseram isso?" Emma perguntou confusa.

"Não com todas as letras, mas quando eles sacrificaram o meu com o Andrew, eles acabaram salvando o outro. Tá tudo certo com o feto. Eles já até colocaram na mulher que vai gerar."

Emma escutou a informação nova, tentando digerir tudo.

"Mas isso é bom, não? Menos uma morte." Emma tentou animá-la.

"Meu casamento não vai resistir, Emma. Você vê que ele é frágil até hoje. Mesmo três anos e quatro filhos depois. Você acha que meu casamento vai resisir a um filho meu e do Bradley? Não vai. E mesmo que o Andrew acabe aceitando. Eu ainda assim vou me sentir mal por tá fazendo ele engolir o orgulho a esse ponto. Eu definitivamente sou a pior coisa que poderia ter acontecido com ele."

"Não, claro que não!"

"Sou sim, Emma. Não tem nem como contestar."

"Mas você fez tão bem a ele. Deu filhos, uma família."

"Qualquer mulher poderia ter dado isso a ele. Não precisava ser eu." A ruiva contra-argumentou.

"Mas elas não seriam tão lindas ou doces como você."

"Ele não me acha doce."

"Eu te acho muito doce." Emma deu um beijo demorado no rosto da ruiva, e esta abriu um sorriso fraco. "No começo vai ser estranho um filho seu e do meu dindo, mas depois ele vai tá tão intríseco na dinâmica da nossa família, que ninguém vai conseguir imaginar uma vida sem ele, inclusive o Andrew."

"Eu queria que o Andrew me traísse e fizesse um filho numa outra mulher pra eu me sentir de certa forma quite."

"Na Antonella?"

"Seria insuportável, mas eu preferiria. Pelo menos o sentimento de culpa ia diminuir um pouco."

"Não pensa nisso ainda. Espera ver se o bebê vai vingar mesmo. Talvez nem vingue..."

"Tem razão. Sua mãe é uma boba."

"Minha mãe é bem sentimental, mas eu não mudaria nada." Emma sorriu simpaticamente. 

"É tão bom quando você se refere a mim como sua mãe." Jessica alisou o cabelo da filha. "Eu sei que é difícil por conta da sua outra mãe, mas eu gosto quando de vez em quando isso acontece."

"Eu sempre te vejo como minha mãe. Só não te chamo assim ainda, mais por costume do que qualquer outra coisa. Eu sei que não parece, mas você e o meu padrinho são as pessoas que eu mais amo na vida. Mais do que qualquer outra pessoa. E é por isso que quando você se machuca intencionalmente me deixa tão triste... porque você tá machucando a pessoa que eu mais amo no mundo."

"É verdade o que você tá falando?" Jessica perguntou com lágrimas nos olhos.

"E eu mentiria por quê?"

"Obrigada. Você não sabe o bem que me faz ouvir isso. Eu também te amo muito, filha. Você e seus irmãos são tudo pra mim." A advogada sorriu entre as lágrimas.

Emma acariciou o braço da madrinha. "Posso fazer duas perguntas?"

“Você pode fazer quantas perguntas quiser.” Jessica respondeu secando as lágrimas. 

“Você ama o Andrew?”

“Claro que amo. Por que a pergunta? Parece que eu não amo?”

“Não é isso. É que você sempre fala de mim e dos meus irmãos, mas não cita ele.”

“Eu não cito ele porque o amor que eu sinto por ele é diferente do amor que sinto por vocês. Eu amo o Andrew e odiaria viver sem ele, mas eu conseguiria viver sem, entende? Por mais que doesse. E eu sei que doeria muito. Vocês não. Vocês são a minha vida. Eu vivo por vocês. Eu respiro por vocês. Não tem nada que eu faça na vida que não seja pensando em vocês.”

“Entendi.”

“E qual é a outra pergunta?”

"Você se sentiu melhor quando fez isso?" Emma passou os dedos pelas queimaduras.

"Só por alguns minutos."

"Você faz pra se punir ou pra distrair uma dor com a outra?"

"Você parece entender muito sobre o assunto. Você já..."

"Não!" Emma a interrompeu imediatamente. "Só que eu consigo entender a psicologia da coisa... e o apelo."

A ruiva espremeu os olhos, tentando decifrar a filha. "Não tem apelo nenhum. Você se sente bem por alguns minutos pra depois voltar ao que tava antes, só que pior, porque agora além do que sentia antes, você tem o sentimento de vergonha, culpa e fracasso pra adicionar na conta." A advogada falou num sermão, temendo que um dia, Emma procurasse o mesmo refúgio que ela.

"É assim que você tá se sentindo?"

"Tava me sentindo. Mas aí você chegou e me falou coisas tão bonitas..." Ela acariciou o rosto da filha. "Você me curou. Vocês me curam todos os dias. De vez em quando eu ainda posso cometer essa estupidez comigo mesma, mas a chance é infinitamente menor, porque hoje eu tenho vocês."

"Muito fofinha você." Emma apertou a bochecha da mãe.

"Cuidado o meu rosto, Emma! Tenho medo de dar rugas." Jessica tirou a mão da menina do seu rosto, e Emma riu.

"Desculpa."

"Aham. Vou deixar você dormir. Boa noite, minha Emminha lindinha." A advogada beijou seu rosto. “Te amo.”

"Boa noite. Também te amo."

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Alturas (Ala masculina)

 1) Peeta - 1,65 metros


2) Fernandinho Paschoal - 1,67 metros


3) Tom Holland - 1,69 metros


4) Timothée Chalamet - 1,69 metros


5) James McAvoy - 1,70 metros


6) Jesse Einseberg - 1,71 metros


7) Tobey McGuire - 1,73 metros


8) Niall Horan - 1,73 metros


9) Zac Efron - 1,73 metros


10) Jacob Black - 1,74 metros


11) Jonathan Isaac - 1,74 metros


12) Matty Healy - 1,75 metros


13) Francis Valouis - 1,75 metros


14) Eric - 1,75 metros


15) Damon Salvatore - 1,77 metros


16) Leo White - 1,77 metros


17) Jake Johnson - 1,78 metros


18) Tyler Posey - 1,78 metros


19) Guilherme Garfield - 1,79 metros


20) Stefan Wesley - 1,80 metros


21) Carlisle Cullen - 1,80 metros


22) João - 1,80 metros 


23) Archie - 1,80 metros


24) Damiano David - 1,80 metros 


25) Jamie Dornan - 1,80 metros


26) Oliver Amell - 1,80 metros


27) Chuck Bass - 1,80 metros


28) Stephen - 1,81 metros


29) Jake Gyllenhaal - 1,82 metros


30) Dixon Wilson - 1,82 metros


31) Chris Evans - 1,83 metros


32) Andrew Butterfield - 1,83 metros


33) Asa Butterfield - 1,83 metros


34) Thiago Stan - 1,83 metros


35) Wade - 1,83 metros


36) Thomas - 1,83 metros


37) Sebastian Valouis - 1,83 metros


38) Daniel - 1,83 metros


39) Chad Michael Murray - 1,83 metros


40) Dexter - 1,84 metros


41) Ryan Gosling - 1,84 metros


42) Channing Tatum - 1,85 metros


43) Bradley Cooper - 1,85 metros


44) Edward Cullen - 1,85 metros


45) Tom Cavill - 1,85 metros


46) Vincent Keller - 1,85 metros


47) Gustavo Luxemburgo - 1,85 metros


48) Jack - 1,86 metros


49) Cole - 1,88 metros


50) Clark Kent - 1,90 metros


51) Chris Monteith - 1,92 metros


52) Calvin - 1,94 metros 


53) Jacob Elordi - 1,96 metros