quarta-feira, 29 de junho de 2022

Go play a video game (Oi?)

Era a hora do recreio. Eric voltou com a sua lata de coca e sentou ao lado de Asa.

“Quer?”

“Não, valeu!”

Eric tomou um gole de seu refrigerante e sentiu um incômodo na garganta, pois estava muito gelado. Ele, então, olhou para um Asa pensativo e se lembrou:

“Credo! Você não pega nenhuma corzinha.”

“Sorry?”, perguntou o filho de Andrew confuso.

“Você não tinha dito que ia pra praia no sábado?”

“Ah, é! Eu fui, mas acabei ficando pouco tempo.”

“Por quê? Tava frio?”

“Não, nem tava. É que a minha mãe brigou com a Jessica, aí a gente foi embora cedo.”

“Ué, mas elas não tinham se acertado?”

“Ah, tanto faz! Parei de acompanhar elas.”

“Mas por que elas brigaram?”

“Porque a Jessica disse que a minha mãe tinha que me deixar jogar videogame pra eu conseguir meu patrocínio de volta, porque, por eu não ser academicamente sei lá o que, era uma melhor chance de eu ter um futuro bom e ganhar dinheiro, algo assim.”

“Não entendi. Ela te chamou de burro, foi isso?”

“Ela falou esse academicamente sei lá o que, que queria dizer que eu não ia tão bem na escola e que, por isso, era melhor investir em algo que eu era bom, como o videogame.”

“E a sua mãe já foi achando que ela te chamou de burro, acertei?”

“É, algo do tipo.”

“E o seu pai?”

“Só ficou ouvindo.”

“Menos mal! Se ele se metesse, aí seria a Terceira Guerra Mundial.”

“Acho que ele não ligou pro comentário dela.”

“Então é por isso que você ta triste e pensativo o dia inteiro?”

“Não. Eu não poderia ligar menos pra isso tudo. Não faço questão da amizade delas.”

“Pode falar a verdade, Asa. Eu sou seu melhor amigo. Dá pra ver que isso te chateou.”

“Não é isso. É outra coisa.”

“Tem a ver com a Emma?”

“Não!”, ele franziu a testa. “É a Nicola!”

“Oi?”

“Me arrependi de ter terminado com ela. Queria ela de volta.”

“Oi?”

“Oi.”

“Asa, qual é o seu problema? Você nem gostava dela!”

“Pois é, foi o que eu achava, até ter perdido ela. To sentindo falta dela.”

“Isso foi por causa da Cheryl ter ido te procurar?”

“Eu nem liguei pra Cheryl, honestamente. Eu já tava me sentindo assim, aí ontem na praia, enquanto elas brigavam, eu tava pensando mais na Nic do que na briga delas.”

“Do nada?”

“Do nada. Eu fiquei repensando o relacionamento e, nossa, eu fui um babaca com ela. Não sei por que eu fazia questão de não tirar foto tomando milk shake no canudo ou por que eu... Ah, sei lá. Só sei que senti falta.”

“Você vai falar com ela?”

“Não sei. Acho que não. Ela ficou tão chateada. Acho que até tirou o anel que eu dei pra ela. Será que ela tirou?”

“Deve ter tirado. Não faz mais sentido ela usar.”

Asa ficou quieto, pensativo, e depois disse:

“To muito triste.”

“Vai passar...”

“Ela tinha sido tão legal, tipo, eu esqueci de convidar ela pro churrasco do meu pai. Eu falei com ela e ela... Poxa, ela reagiu tão bem. Falou ‘Não, tudo bem’. Poxa!”, Asa suspirou. “Eu duvido que ela vai me querer de volta. A Cheryl com certeza falou mal de mim pra ela, fora o mala que eu fui no relacionamento inteiro.”

“Não fica assim!”

“Eu vou ficar bem. Só fiquei pensando nisso esses dias.”

“Entendo. Términos são assim. Melancólicos.”, ele colocou a mão nas costas de Asa, confortando-o. “Ei, você vai ter futebol hoje? A gente bem que podia jogar videogame na minha casa.”

domingo, 19 de junho de 2022

Papai de novo

A notícia ainda não havia sido digerida direito, mas ele precisava contar para os seus filhos.

 Bradley ligou para o celular da sua ex-mulher. 

"Oi, Bradley." Jessica atendeu. 

"Oi, Jess. Será que tem como você e a Emma me encontrarem hoje?" 

"Eu e a Emma? Pra quê?" 

"Eu tenho que falar uma coisa importante com ela e queria que você tivesse junto."

A voz do professor estava séria e Jessica começou a ficar preocupada. 

"O que aconteceu? Você tá bem?" 

"Eu tô bem. Não é nada de grave. Vocês podem me encontrar daqui a meia hora?" 

"Meia hora? O Andrew saiu com os gêmeos pra dar vacina neles. Vou ter que esperar eles voltarem."

"A mãe e o irmão dele não tão aí? Eles tomam conta da Zendaya e você traz a Mel."

"Tá bom. Daqui a pouco a gente tá aí."

"Na minha casa não. Na cafeteria aqui perto."

"Tudo bem. Beijos."

"Beijos."

Algum tempo depois, Jessica chegou com Emma e Mel na cafeteria. Bradley já estava esperando com Brian. 

"Oi!" Jessica abraçou Bradley e depois Brian. 

"Dinda!" Brian falou animado. 

"Oi, Emminha." Bradley abraçou a filha. "E você, Mel? Soube que tá falando pelos cotovelos." Ele fez cosquinhas na bebê e depois a pegou do colo da Emma.

"Tá mesmo. Ela é a que mais fala da casa." Jessica disse segurando Brian pelos ombros. 

"Dinda, depois eu posso segurar a Mel?" Brian perguntou olhando para cima. 

"Quando a gente sentar você segura." Jessica respondeu docemente. 

Eles sentaram na mesa e enquanto eles olhavam o cardápio Bradley ficou brincando com Mel. Ele ficou hipnotizado naquele rostinho e quando ela deu uma gargalhada mostrando seus dentinhos separados, que eram uma fofura, o professor começou a chorar. 

"Ei. O que foi?" Jessica segurou seu braço, por cima da mesa. 

"Eu vou ser pai de novo." Ele soluçou. "Vocês vão ter um irmão."

Emma e Brian arregalaram os olhos. 

"Parabéns." Jessica foi a primeira a quebrar o silêncio.

"Eu vou ter um irmão?" Brian perguntou chocado. "O bebê na barriga da dinda é seu?" 

"A Elizabeth que tá grávida, seu lerdo." Emma retrucou. 

"Eu achei que ela não pudesse ter filhos." Brian falou confuso. 

"Quem disse isso?" Jessica perguntou. 

"Minha mãe. Ela falou que eu só teria a Emma de irmã porque ela não queria mais filhos e que meu pai tava com a Elizabeth que não podia engravidar." Brian explicou. 

"Claramente ela tava errada." Emma deu um riso seco. 

"Ela tava fazendo tratamento pra engravidar. Eu achei que fosse demorar." Bradley falou ainda chorando. 

"E por que você tá chorando? É uma notícia boa!" Jessica deu um sorriso encorajador. "Você é um ótimo pai. Eu sempre te vi tendo um montão de filhos." Ela alisou seu braço. "E as crianças tão felizes, não estão?" 

"Eu tô feliz. Quero uma irmã igual a Mel." Brian falou animado. 

"Viu? O Brian tá animado." Jessica reforçou. 

"E a Emma?" Bradley perguntou. 

"O problema não é você ter outro filho. Só achei rápido demais. Você e a Elizabeth já falaram eu te amo um pro outro?" Emma falou sinceramente. 

"Não." O professor admitiu. 

"Tá vendo?" Emma falou, provando seu ponto. 

"Nem sempre as coisas precisam acontecer nessa ordem. Tem gente que tem filho primeiro e passam a se amar depois. Você e a Elizabeth vão criar uma parceria. Vai ser bom. E a gente vai poder criar nossos filhos juntos e barganhar um desconto na creche. Além do mais, a Emma vai ter mais um irmão pra distrair ela do Paquito e do Padre Peixe." 

"Ei!" Emma se manifestou. 

Bradley acabou rindo da sua ex-mulher. 

"Obrigado." Ele pegou a mão da advogada e deu um beijo. 

Jessica tirou um lenço da bolsa. "Aqui Mel, pra secar o rosto do dindo." Ela entregou o pedaço de papel para a filha menor. 

Mel ficou sacudindo o lenço na cara do dindo. 

"Deixa que eu faço isso." Bradley falou rindo e tirou o lenço da mãozinha dela.

"A gente pode pedir agora?" Emma falou impaciente, fazendo Bradley e Jessica sorrirem. 

"Pode, mas nada com cafeina." Bradley advertiu. 

"Mas a gente tá numa cafeteria. Não faz sentido!" Emma rebateu. 

sábado, 18 de junho de 2022

Alarme falso


Elizabeth fechava os olhos com força enquanto Angélica tirava o seu sangue. Ela odiava sangue, principalmente em grande quantidade. Se fosse só um machucadinho, como acontecia a muitos alunos, tudo bem, mas cortes profundos ou exames de sangue sempre a deixavam com náuseas, parecendo que a qualquer momento iria desmaiar.

“Viu? Já acabou!”

“Obrigada, Angélica!”, Lizzie respondeu ainda de olhos fechados.

“Pensa que é por um bom motivo.”

“É a toa, mas tudo bem.”

“Vai que você esteja mesmo grávida?”

Elizabeth sorriu sem humor. Ela sabia que ainda não estava grávida. Tinha menstruado havia pouco tempo, sem contar que o seu corpo não timha dado nenhum sinal disso. Entretanto, todo mês agora, antes de tomar a injeção para tratar do seu mais novo possível problema, síndrome do ovário policístico, fazendo o tratamento de indução da ovulação, ela teria que fazer um exame de sangue para se certificar de que não estava grávida. Era um sofrimento, principalmente pelo nervoso de sangue que tinha, mas era algo necessário para alcançar o seu sonho e pelo o sonho dela, ela faria tudo.

Ela se encaminhou até a sala de espera, aguardando ser chamada para fazer o procedimento da injeção. Uns 15 minutos haviam se passado até ela ser chamada. Chegando na sala de seu médico, Dr. Tobias, um senhorzinho de mais de 75 anos, ela se sentou na maca para já dar seguimento à injeção e poder retornar ao trabalho, já que estava fazendo tudo aquilo no seu horário de almoço.

“Como você tá hoje?”

“Bem! E você, doutor?”

“To com aquela dor nas costas de sempre, mas já tomei um anti-inflamatório para ver se passa.”

“Que pena, doutor, mas vai passar sim!”, Elizabeth disse genuinamente preocupada. Ela gosta do Dr. Tobias, pois ele a lembrava fisicamente de seu pai.

“Você tá com pressa pelo visto. Já até se sentou na maca.”, ele riu.


“Um pouquinho! To no horário de almoço do trabalho.”

“Tudo certo! A boa notícia é que a injeção não vai demorar, porque hoje você não vai precisar tomar ela. A má notícia é que você vai precisar chegar atrasada pro trabalho, porque você tá grávida e, por causa disso, vamos precisar gastar um tempo conversando. É o seu primeiro fi...”


Mas Dr. Tobias não conseguiu terminar a pergunta, porque nesse meio tempo, Elizabeth já tinha desmaiado.

sexta-feira, 17 de junho de 2022

No meio da noite

A noite estava quieta até um dos gêmeos começar a chorar. 

Andrew levantou e foi até o quarto dos meninos. Levi era quem estava chorando. O professor de inglês verificou todos os motivos pelo qual Levi poderia estar chorando e só poderia ser fome. Ele levou o bebê para o quarto e Jessica acordou com o choro do filho. 

"Ele tá com fome." Andrew avisou, balançando o menino com cuidado para acalmá-lo. 

Jessica se sentou na cama e Andrew acendeu a luz da cabeceira para dar iluminada.

"Pode me dar ele." Jessica falou com sono. 

Andrew entregou o bebê com cuidado e colocou dois travesseiros nas costas da ruiva.

Jessica abaixou a alça da sua camisola e posicionou Levi, que começou a mamar imediatamente. 

"Volta a dormir." A ruiva falou e bocejou. 

"Eu vou ficar acordado um pouquinho com vocês." Andrew se aproximou dos dois e tocou a mãozinha do filho que estava apoiada em cima do torso da Jessica. 

"Ele tá cada dia mais parecido com você." Jessica disse observando Levi e depois virando o rosto para olhar o marido. 

"Você acha?" Andrew abriu um sorriso orgulhoso. 

"Acho." Jessica assentiu sorrindo e depois beijou o rosto do marido. "Só falta eles dormirem tanto quanto você."

"O quê? Eu tenho dormido quase nada ultimamente!" Andrew protestou. 

"Você que pensa."

"Eu tô acordado agora, não estou?" 

"Verdade." Jessica sorriu. "Você sabe que quando eles ficarem maiores, eu vou sentir falta desses momentos."

"Você não precisa se preocupar com isso tão cedo. A gente ainda tem mais uma pela frente."

"Sim! Sabe que eu tô gostando da ideia de ter mais uma?" 

"Eu também." Ele beijou o ombro da ruiva. 

"E ainda bem que é menina porque três meninos dariam muito trabalho."

"Você que pensa que essa aí não vai dar trabalho." Andrew riu. 

Alguns minutos depois, Andrew adormeceu. Jessica terminou de amamentar o Levi e foi até o quarto dos meninos colocá-lo no berço. Ela sabia que Theo acordaria em poucos minutos com fome e se antecipou, dando de mamar para ele também. 

A ruiva fechou a porta do quarto dos gêmeos com cuidado e voltou para o seu quarto. Andrew estava dormindo no meio da cama, ainda com a luz da cabeceira acesa. 

Jessica subiu na cama, colocou uma perna em cada lado do marido e se abaixou para falar no seu ouvido. 

"Adivinha qual é a cor da minha calcinha." Jessica sussurrou. 

"O quê?" Andrew respondeu acordando, ainda semi-consciente. 

"Eu tô tentando falar sexy com você pra te deixar no clima." Jessica explicou.

"Ah. E qual era a pergunta?" Andrew colocou as mãos na cintura da ruiva. 

"Esquece. Foi uma má pergunta." Jessica levantou o corpo para a posição sentada. 

"Não foi não. Faz de novo, vai." Andrew alisou a parte da frente da ruiva. 

"Eu perguntei qual era a cor da minha calcinha." Jessica repetiu a pergunta sem a confiança de antes. 

"Não sei. Posso ver?" Andrew brincou, fazendo que ia levantar a camisola da esposa. 

"É pra você adivinhar!" Jessica riu, segurando a mão do marido. 

"Deixa eu pensar... Vermelha?" 

"Preta."

"Acho que você tá mentindo. Mostra pra mim." Andrew provocou. 

Jessica ainda era muito tímida e seu coração começou a bater forte. 

A advogada saiu de cima dele e ficou de pé ao lado da cama. Devagar, ela levantou a camisola ficando só de calcinha para ele. A barriga estava protuberante da gravidez e os seios inchados de leite e avermelhados porque tinham acabado de amamentar. 

Apesar da vergonha, Jessica deixou que a olhasse, pois sabia que os homens eram muito visuais. Depois pensou em dizer, "não falei que era preta?" mas achou que seria muito patético e acabou não sendo necessário, pois o professor já se levantava para atacá-la. 

terça-feira, 14 de junho de 2022

Same girl

– Finally woke up!

– I had to trade day for night to deal with Jessica's beast. – Respondeu Andrew, tomando um gole de chá. – But I have nothing to complain about. It's great, it's just tiring, especially for those who work in the morning.

– I wonder if mom hears the noises.

– She's in Asa's room, which is soundproof, but if she heard it, screw her! Sorry, mom!

– The girls probably hear you guys.

– We try not to make noise.

– Sometimes it's inevitable. – Charlie sorriu maliciosamente.

– Yeah, but what can I do? – Andrew sorriu maliciosamente de volta. – But what about Fernanda? How was her today?

– She called off the date as soon as I got to the bar.

– Damn! So what did you do? Did you meet someone else?

– Yea! I met a beautiful woman, I thought I would be robbed, but it would be worth it.

– Why did you think so?

– Because she was such a liar.

– How do you know?

– She said she was famous, I mean, well-known. She also said that she has been in celebrity magazines, but she didn't even have a security guard or driver with her.

– Yeah, she was definitely lying. Did you have sex?

– No, we just kiss.

– Why?

– I didn't want her to think I was treating her like a whore. Even though she was lying, she wanted to come across as a respectable person, I think.

– What's her name?

– She said she was Catie, but she didn't say her last name, because she said if she did, I'd find out who she is.

– Katie?

– Yeah, Catherine.

– Did she say Katherine or did she say Katie?

– Catie, but Catie is Catherine.

– Not necessarily. What is she like? – Andrew perguntou atabalhoado.

– Gorgeous!

– What colour is her hair?

– Dark brown.

– Were you in a dark room? – Perguntou Andrew pensativo.

– Why?

– Never mind! What about the eyes? Were they brown?

– I don’t remember.

– Seriously? Don't you remember her eye colour?

– I dunno, I think they were black. I really don't remember.

– What else did she tell you?

– That she had lots, lots of money, despite wearing C&A clothes. Can you believe it?

– What did she smell like?

– Why do you want to know that?

– Because by the smell, you can tell if the person is rich or not. Did it smell like imported perfume or was it a kind of nature smell, like andiroba, passion fruit?

– It was a different smell, but I don't know what andiroba means.

– How old did she say she was?

– Eighteen.

– OK! Just to make sure it's not a famous Katie I know, do you have any other relevant information? Something different from what she said.

– Hmmmmm... Well, she said a lot of things that you wouldn't know if they're true or false, if she's really famous, which I highly doubt. But she also said that her father is a German businessman and that he was involved in some scandal that made her hated. What about now? Is that your Katie?

Andrew sorriu. Ele não precisava saber mais de nada.

– No, I've never heard of it.

– Well, if you don't know, then it must be a lie. Although it could be a scandal from the past.

– Who knows...?

– Even though she's a liar, she's very pretty, so I'll take a chance.

– Are you going to see each other again?

– After tomorrow. We'll have lunch and then we'll go to the beach.

– Cool. – Respondeu Andrew pensativo.

– Yeah! You know, she doesn't have Fernanda's body, but who does, right? And her kiss is waaaaay better than Fernanda's.

– I believe in you.

– And man, I swear to you: she's much prettier than Gugu.

– Absolutely!

– You talk as if Gugu was ugly. – Repreendeu Charlie.

– No, that's not it. Let me ask you a question: – Ele se aproximou de Charlie e disse mais baixinho – Did you find her prettier than Jessica?


Charlie ficou pensativo, avaliando as duas. Um sorriso discreto apareceu no rosto dele, o que incomodou um pouco Andrew. Por fim, respondeu:

– They’ve different beauties.

– And?

– They’ve different beauties, but for my taste, I think I prefer the woman I met today.

– Katie.

– Yes, Katie.

– Is she mulatto?

– Dude, seriously, f**k you! I don't know where you all got that I only like black women!

– What's the problem with that?

– None, but this is turning into a joke now. Jessica just wants to introduce me to black women, nothing against it, but it limits my options.

Andrew riu.

– Well I'm going to sleep, because I've got a long day tomorrow, while you'll have a long night tonight.

– It's true! Goodnight!

– Goodnight!

Quando Charlie estava saindo, Andrew o chamou:

– Hey, Charlie! Come here quickly!

Charlie se aproximou.

– Watch out for that Katie. You don't know her. She must be a thief and probably full of disease. Here in Brazil there are many mafias that get young and beautiful girls to hit on older men, mainly foreigners. It's quite possible that she's doing this to you. As you said, no wealthy woman wears C&A. None!

– I'll just try to take cash when we go out.

– And what about diseases?

– I’ll use condoms.

– It can stick. Do you want to get AIDS? Is it worth it for an unknown, lying girl, just because she's hot?

– She doesn't look like someone with AIDS.

– Do people with AIDS have a face?

– George Michael did.

– Just a tip: I know what I'm talking about! I've never heard of a German company in Brazil that had a problem and a girl named Katie suffering from this scandal. It's an outright lie!

– I know, I know. – Falou Charlie pensativo – I'll go out with her again and see how it goes, but I'll be careful.

– You'll think with your dick, I'm sure!

– Take it easy, man. I will assess the situation.

– Charlie, one more thing: if you're going to, you know, have sex with her, just... I don't know, be careful. She is younger, eighteen years old. These girls don't like to be treated like whores!

– Okay, I'll be careful. Anything else?

– No! – Respondeu Andrew mal-humorado. – Goodnight! And don't forget: she's not a whore! She's just a young girl being used by a mafia.

– Could she have been trafficked? Her mother is Bulgarian. Maybe she gave me signs without me realizing it.

“P**a que pariu, Katie”, pensou Andrew. – Who knows? Stay away from her!

– But what if she needs help?

– Oh, you know what? Do what you want! – Andrew levantou irritado, indo em direção ao quarto. – Just don't treat her like a whore!! – E fechou a porta.

Charlie fez uma cara de quem não está entendendo nada e disse consigo mesmo: – What the f**k?