quinta-feira, 31 de maio de 2018

Surpresa!


Andrew estava saboreando divertidamente uma coxa feminina, quando a campainha de seu apartamento tocou. Ele parou sobressaltado, pois não esperava nenhuma visita. 
"Deve ser um vizinho", pensou.
- Só um momento! Vou ver quem é. 
Ele pegou o roupão que estava em cima da cadeira, ajeitou o cabelo e foi ver quem era no olho mágico. Ficou completamente nervoso quando viu Antonella do lado de fora com Crystal e Asa.
- F*ck! - Murmurou ele baixinho.
Foi correndo até seu quarto e falou, pegando a cueca do chão: 
- Coloca a roupa. Meu filho ta aqui!
Enquanto se vestia rapidamente, a campainha tocou novamente. Ele correu até a porta para atender:
- Oi! - Disse ele meio sem fôlego.
- Oi! Desculpa vir sem avisar. Tentei te ligar, mas ninguém atendeu.
- Meu celular ta no vibra. Esqueci de mudar. Aconteceu alguma coisa? - Continuou ele, segurando fortemente a porta, tentando recuperar o fôlego.
- Éééé... A gente pode entrar? - Perguntou Antonella estranhando a situação.
- Podem! Podem sim! - Ele abriu a porta, fingindo que estava calmo.
- Até que enfim! Minhas pernas estão doendo. - Reclamou Crystal entrando.
- Bem, acontece que o John teve que ir com urgência pra São Paulo à trabalho e eu marquei duas consultas pra hoje no médico e pra não deixar as crianças entendiadas lá no consultório, eu queria saber se você poderia tomar conta delas. 
- Ah, sim. Tudo bem! Sem problemas. - Andrew colocou a mão na cabeça. 
- Obriga... - Antonella se interrompeu surpresa, assim como as duas crianças, ao ver uma mulher loira, aparentemente na faixa dos quarenta e muito entrando na sala. Ao ver a cara dos três, Andrew virou o rosto e a viu timidamente parada lá. Antes que pudesse dizer uma coisa, Crystal falou:
- Finalmente conhecemos a Sara! Prazer, Sara! Eu sou Crystal, e esse é o filho do Andrew, Asa.
Andrew fechou os olhos, completamente sem graça, e se direcionando à família, disse:
- Essa não é a Sara! Essa é a Cristine.
- Oh! - Exclamou a menina supresa com a reviravolta.
Antonella tapou a boca prendendo o riso, o que fez com que Andrew olhasse para ela de cara feia:
- A Sara e eu terminamos. - Explicou o professor que então se virou para Cristine e disse - A gente terminou mesmo. Eu não to com ninguém!
- Entendi! - Ela olhou para o chão, sem graça.
- Então ela é a sua nova namorada? - Perguntou Crystal sem entender nada.
- Hãããã... Eu não sei... A gente ta se conhecendo ainda. - Ele então, com cara de zangado, dublou pra garota - Cala a boca, Crystal!
Os cinco ficaram em silêncio se encarando, até que Cristine o quebrou, dizendo:
- Bem, é melhor eu ir andando. Foi um prazer!
- O prazer foi todo nosso! - Retrucou Antonella debochadamente, se divertindo com toda a situação.
- Eu te levo até a porta. - Disse Andrew, acompanhando a loira.
Crytal falou baixinho para Asa bem irritada:
- Ela parece a mamãe numa versão bem mais velha e acabada.
- Nada a ver! - Falou Asa, sacudindo a cabeça negativamente.
- Desculpa por tudo isso. - Falou Andrew baixinho para a amante, enquanto abria a porta.
- Sua sorte é que você chupa muito bem. - Disse ela com um sorriso malicioso no rosto, dando em seguida um pequeno beijo nele antes de sair.
Antonella virou o rosto em outra direção. Era a primeira vez que ela via Andrew beijando outra pessoa em sua frente depois do divórcio. 
Ele fechou a porta e se virou todo vermelho. Ele estava sem graça com a situação toda por seu filho
que estava lá.
- Se deu bem, hein Andrew? - Falou Antonella sorrindo, bagunçando o cabelo do ex-marido.
- Ta bom! - Falou ele, ainda sem graça e se apressando para mudar de assunto - Quem aqui quer chá e chocolate quente?
- Eu! - Falaram Asa e Crystal em uníssono, se sentando nas cadeiras que davam para a bancada da cozinha.
Andrew foi até a geladeira pegar o leite.
- Eu te ajudo! - Falou Antonella, abrindo o armário para pegar a chaleira.
- Vocês sabiam que o Asa virou meu escravo? - Perguntou Crystal animada aos dois.
- Ah, é mesmo? - Indagou Andrew cético, ligando o fogão.
- Até parece... - Bufou Asa.
E as crianças continuaram a conversa, enquanto Andrew e Antonella preparavam o lanche.

quarta-feira, 30 de maio de 2018

On my own... sqn

Chris estava sozinho em casa, o que nunca havia acontecido desde que se casara. Ele teria a noite inteira para si, já que Samantha estava viajando, Enzo na casa de Emily, Jane com o namorado e Jamie na casa de Dakota com Joane, acampando. Ele resolveu então aproveitar a oportunidade para relembrar os tempos em que morava sozinho. Pegou uma cerveja na geladeira, ligou a tv, colocou no canal dos esportes e começou a assistir judô, relembrando os velhos tempos, quando praticava o esporte. Tudo isso só de cueca, como costumava ficar em seu antigo apartamento, quando não se encontrava completamente nu. Em pouco tempo, sem se dar conta, caiu no sono no sofá da sala, estragando os planos que havia feito. Acordou por volta das 23h completamente excitado com o sonho que acabara de ter com uma ex-namorada da adolescência. Foi, então, ao banheiro dar um jeito naquilo.

Abaixou a cueca e começou a bater uma pensando em Letícia. Já fazia um tempo que ela estava o deixando louco com aquelas provocações. Ele queria f**er ela por inteiro, mas seu casamento atrapalhava as coisas. A mãe dela no colégio agora também era um novo empecilho. O Jude... Bem, o Jude ele não estava nem aí!

Chris estava completamente imerso em seus pensamentos sujos, quando ouviu o barulho da porta do cômodo, que antes estava entreaberta, se abrindo totalmente. Ao virar, deu de cara com Jane segurando o telefone. Ela olhou para os documentos do padrasto com os olhos arregalados, boquiaberta, quase que abrindo um sorriso. O professor, por outro lado, ficou extremamente vermelho, fato raro de acontecer com ele, e puxou rapidamente a cueca para tapar o que estava à mostra. Jane, então, se voltou para o telefone e disse rindo:

- Olha, ele ta ocupado agora. Você pode ligar depois? Ta bom! Tchau! - A garota desligou o telefone e falou com um sorriso no rosto - Era a sua mãe!
- Como você entra assim sem bater a porta? - Perguntou Chris sobressaltado.
- Como você faz essas coisas sem trancar a porta? - Retrucou ela na defensiva.
- Eu achei que ninguém fosse voltar hoje!
- Ah, me desculpa. - A morena ficou em silêncio por pouco tempo até prosseguir brincalhona - Mas então... você quer uma ajudinha aí?
Chris arregalou os olhos. Antes que ele pudesse se dar conta, seu pênis ficou ereto, para sua surpresa e a de Jane. A garota enrugou a testa, tapando os olhos em seguida, e dizendo, enquanto virava de costas para sair:
- Caramba, Chris, qual é o seu problema? Eu tava brincando!
- Sai daqui, cara***! - Gritou Chris com raiva, tapando seu órgão com as mãos.
- Ok, ok!
Ela fechou a porta. Chris então olhou para seu objeto ereto por cima da cueca e falou:
- P*ta m**da!

Tranquilidade, meu povo!

Diante da atual conjuntura do Cavalinho Feliz, gostaríamos de nos posicionar em relação ao "perigo" eminente que o blog representa se for descoberto pela diretora geral. 
Não é o nosso desejo que isso aconteça e na verdade é bem difícil que ela consiga acessar nosso site, pois, primeiramente, é necessário fazer o login (matrícula + senha) para ser redirecionado ao nosso conteúdo. Mas caso Valéria a diretora tente criar um usuário com as informações dela, vamos encaminhá-la a um blog fantasma que fala sobre as atividades do colégio. O mesmo acontecerá com o fórum, que será para ela um ambiente de discussão de conhecimento, frequentado por poucos alunos, obviamente, para não dar pinta de site fake. 
A equipe CF pode ficar tranquila, pois não vamos tentar ferrar ninguém. Se o Bradley deixar de ser diretor, não será por nossa culpa esperamos! E se a mamãe da Letícia conseguir entrar na página verdadeira do blog, será porque alguém decidiu ajudá-la dando as próprias informações para ela ter acesso.

(Diretora Geral)

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Comprinhas da noite

O professor de francês foi visto na farmácia por volta das 21h da noite desta quarta-feira. Ele estava trajando uma camisa com cara de velha, calça jeans e havaianas. 

Tom ficou um bom tempo analisando as prateleiras nas quais ficavam os absorventes. Ele tirava um, examinava, e depois colocava de volta. 

Depois de muitos minutos de indecisão, ele decidiu que era melhor pecar pelo excesso e pegou vários pacotes de absorventes, de tipos e marcas diferentes, e colocou tudo dentro da cesta. Além disso, ele ainda pegou uma bolsa térmica e uma caixa de buscopan. 

Quando ele foi para o caixa a atendente sorriu e disse: "Primeira vez, né?" 

No qual Tom respondeu com um sorriso tímido, "É, e ela ainda me mata se eu comprar alguma coisa errada."

Quando o prof deixou a farmácia a atendente disse a amiga do lado "Mulher sortuda da p***a, o homem além de seu um Deus grego, é atencioso."

"Eu vi menina, pra gente só aparece homem pobre, feio e deitão." A amiga do lado retrucou.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

O trabalho secreto é...

Olá pra vocês que estavam pensando que nós íamos deixar uma notícia incompleta com vocês. Na verdade, nós íamos, mas xingaram até a nossa quinta geração de éguas, então nós viemos revelar o emprego secreto da mãe de Lana, a tia Miranda Kreuk.


Pra quem não sabe, que são todos vocês menos o Evan e a Lana, a mamãe Kreuk foi demitida do hospital no qual ela trabalhara nos últimos 11 anos. Com uma mão na frente e outra atrás, e com dezenas de contas pra pagar e uma boca pra alimentar, ela estava topando qualquer coisa, até ser a nova empregada doméstica da empresária Quinn King. Miranda não ganha muito, mas pelo menos dá pra pagar as contas e manter Lana alimentada.

Quem acertou o bolão do emprego da mãe da Lana levanta a mão ✋

Problemas de gente grande

Bradley chegou em casa do trabalho às 20:00 e estranhou não ter encontrado sua mulher em casa. Era uma quinta-feira, e sua esposa havia concordado que durante o último trimestre da gestação ela reduziria a carga horária de trabalho, então, por que ela não estava em casa ainda? Ele imediatamente discou o número do celular da mulher e ligou pra ela. A chamada caíra direto na secretária eletrônica.

- Estranho - Bradley pensou. Ele então resolveu ligar para o escritório dela, porém o telefone chamou e ninguém atendeu.
Bradley ficava cada vez mais preocupado. Ele pegou o interfone e chamou a portaria.

"Oi. Aqui é o Bradley do 603. Algum de vocês viu a minha mulher passar pela portaria hoje voltando do trabalho?"

"Deixa eu perguntar por aqui senhor Cooper." O porteiro respondeu. "Ninguém do turno da noite viu não senhor."

"Obrigado." Bradley agradeceu decepcionado com a resposta e desligou o interfone.

- Onde você está Jessica? - Bradley pensou inquieto.

Ele pegou o telefone e digitou o número dos Stones.

"Fala Bradley!" Jeff falou ao atender a ligação.

"Oi Jeff. A Jessica ta por aí?" Bradley perguntou indo direto ao assunto.

"Não. Por quê? Ela não chegou em casa ainda?" Jeff perguntou estranhando.

"Não, eu cheguei do trabalho e ela não tava aqui. Eu não sei o que fazer, já to imaginando o pior." Bradley falou com preocupação evidente na voz.

"Fica calmo. Já tentou a casa dos pais dela?" Jeff tentou contornar a situação.

"Não, é que ela não é de ir pra lá." Bradley falou cético.

"Eu sei que você não gosta dos pais dela, mas talvez eles possam te ajudar." Jeff ponderou.

"Tem razão, eu vou ligar. Manda um beijo pra Emma por mim." Bradley cedeu.

"Eu mando, me avisa quando achar a Jessica." Jeff pediu pois também havia ficado preocupado.

"Pode deixar."

Com isso Bradley terminou a ligação e foi ligar para os pais de Jessica.

"Alô." A voz áspera de Paulo ressoou do outro lado do telefone.

"Oi, é o Bradley." O professor de estatística se identificou.

"Pois não?" Paulo disse seco.

- Porque eu fui ligar pra ele! - Bradley pensou com raiva de si mesmo. "Eu to ligando pra saber se por acaso a Jessica ta com vocês." Ele falou inseguro e sem muita esperança.

"Só agora que você deu falta dela?" Paulo falou não surpreso com falta de responsabilidade do genro.

"Eu cheguei do trabalho agora." Bradley se defendeu, mas já se acalmando porque pela resposta de Paulo, Jessica provavelmente estava lá.

"E você não liga pra checar se está tudo bem com a sua mulher perto de dar a luz?" Paulo falou desafiante.

"Eu liguei na hora do almoço, mas não é como se eu pudesse ficar checando ela de cinco em cinco minutos." Bradley respondeu estressado, ele já tinha passado por tanta coisa naquele dia, que tudo o que ele queria era buscar Jessica e descansar.

"Sempre com uma desculpa diferente. Eu não devia ter deixado minha filha casar com um irresponsável como você. Se você acha que casamento é só morar na mesma casa, você está muito enganado." Paulo jorrou as palavras ríspidamente.

Bradley revirou os olhos enquanto apanhava a chave do carro para ir buscar a esposa.

"Ok. To indo aí buscar ela." Ele informou.

"Não se incomode, a Jessica não quer te ver." Paulo informou ao professor.

"Como assim não quer me ver?" Bradley perguntou deduzindo que provavelmente seria alguma nova manipulação por parte do sogro.

"Ela teve outro aborto." As palavras de Paulo tão diretas atingiram Bradley como um milhão de facas pontiagudas atingindo seu coração. Os olhos de Bradley se encheram de lágrimas, o nó na garganta o sufocava e tornava quase impossível tarefas simples como respirar e falar.


"Como a Jess ta?" Bradley conseguiu falar eventualmente com a voz arranhada.

"Arrasada... Fisicamente e emocionalmente." Paulo falou com tristeza na voz.

"Como foi que aconteceu?" Bradley perguntou confuso e desolado.

"A Octavia encontrou ela caída no chão do quarto de vocês em cima de uma poça de sangue. Ela tinha perdido tanto sangue que estava semi-consciente, não conseguia nem pedir ajuda ou se levantar. Se a Octavia não tivesse ido lá naquele momento, provavelmente não seria só a morte do bebê que você estaria lamentando."

"Ela estava bem... quando eu saí de casa ela e o bebê estavam bem." Bradley falou inconformado.

"Tudo está bem até não estar mais." Paulo falou duramente.

Bradley tirou o telefone do ouvido e deixou as lágrimas caírem. Ele colocou a mão na boca para não ser ouvido na outra linha. Ele queria tanto esse filho, e mais do que isso, ele queria tanto dar a Jessica esse filho.

"Eu vou pra aí ficar com ela."

"Já disse que ela não quer te ver, mas se você faz questão..." Paulo informou.

"É claro que eu faço questão. Chego aí em alguns minutos." Com isso Bradley desligou a ligação.

Ele foi no banheiro buscar alguns itens pessoais que Jessica poderia vir a precisar. Ele enfiou tudo desorganizadamente numa bolsa. Em seguida, Bradley foi no quarto pegar uma troca de roupa, foi aí que que ele notou uma enorme poça de sangue no chão, que ia se alastrando pelo quarto. Parecia até que havia ocorrido um assassinato naquele cômodo. Ver aquilo embrulhou o estômago do professor, ele quis sair rapidamente daquele quarto, e assim o fez, dirigindo-se direto à casa de seus sogros.

Quando chegou ao seu destino, ele bateu na porta freneticamente até que alguém abrisse. Foi Helen que atendeu a porta.

"Onde ela está?" Bradley perguntou assim que viu o rosto de sua sogra, Helen.

"No quarto dela." Helen respondeu.

"Quem é vivo sempre aparece." Paulo comentou quando viu Bradley.

"Vocês deveriam ter me ligado!" Bradleu falou acusadoramente. "Era a MINHA mulher e o MEU filho! Vocês não acham que eu merecia um pouco mais de consideração do que descobrir que a minha mulher teve um aborto quando eu cheguei em casa e não encontrei ela? Eu fiquei trabalhando apartado enquanto minha mulher tinha perdido nosso filho e estava quase morrendo. VOCÊS NÃO ACHAM QUE EU TINHA O DIREITO DE SABER?" Bradley bateu na mesa com força, transferindo toda a sua frustração naquele objeto de madeira.


"Olha como você se comporta na minha casa sr. Cooper. Se o senhor não foi avisado foi porque a própria Jessica não quis. Quando a Octavia encontrou minha filha no chão, ela pegou o telefone pra te avisar o que tinha ocorrido mas a Jessica não deixou. Você enche a boca pra falar que é o marido dela e que tem direitos, mas na verdade você é um marido de quinta, que não sabe as responsabilidades do que é ter e cuidar de uma família. Você já falhou com ela tantas vezes que até ela perdeu a fé em você."

"Ainda assim, era o meu filho..." Bradley argumentou chorando.

"Talvez se vocês não tivessem cometido nenhum adultério antes de casar, vocês não estariam sendo castigados desse jeito." Helen se intrometeu.

"Não, foram vocês que tiraram a nossa felicidade a força quando..."Bradley falou com tom acusativo.

"Ela nasceu cheia de problemas de saúde, você acha que foi coincidência?" Paulo rebateu.

"Eu acho que se vocês tivessem um pouquinho sequer de compaixão, não teríamos perdido ela. Vocês condenaram a filha de vocês a infelicidade quando fizeram isso."

"O único culpado aqui pela infelicidade da Jessica é você." Paulo falou com raiva.

"Tenho certeza que a Emily concordaria com isso." Bradley falou desafiador.

"Sai daqui seu insolente! Maridinho de m**a. Minha filha foi uma estúpida por ter se envolvido com você." Paulo ordenou cheio de ódio.

"Só saio daqui com a minha mulher junto." Bradley alertou e foi em direção do antigo quarto da esposa.

Quando Bradley se aproximou da porta, ele ouviu uma mulher cantarolando uma música de ninar não familiar a ele. Bradley reconheceu a voz como de Octavia, a madrinha de sua esposa. Ele achou aquilo estranho mas decidiu ignorar. Ele abriu a porta do quarto devagar e avistou Jessica deitada na cama com o olhar vazio. Ela encarava o nada e pareceu não notar a presença de Bradley. Sua cabeça estava apoiada no colo de sua madrinha Octavia, que alisava seu cabelo gentilmente enquanto cantava pra ela.


Octavia olhou para Bradley e voltou sua atenção a Jessica, sem quebrar sua doce canção.

Bradley automaticamente ficou assustado ao ver sua mulher daquele jeito. Ele conhecia Octavia e sabia que ela era a única pessoa da família a realmente se importar com Jessica. E ele devia a vida da sua esposa a ela naquele momento. Porém, Octavia parecia não ter notado que Jessica crescera, e que não era a menininha que ela um dia cuidara.

"Hum." Bradley forçou a tosse. "Você pode me dar um momento a sós com a Jess?" Bradley pediu.

Octavia assentiu.

"Vou estar no quarto ao lado." Ela avisou a afilhada saindo debaixo dela e beijando sua testa.

Jessica continuou imóvel.

"Cuidado com o que você vai falar pra ela." Octavia alertou Bradley. "Se precisar de mim, só gritar." Ela informou a afilhada e saiu do quarto.

"Oi amor. Eu vim pra cá assim que eu soube o que aconteceu." Bradley falou se aproximando da esposa e se sentando de frente a ela. "Eu sei que agora parece o fim do mundo, mas não é. O importante é que você está bem, o resto a gente consegue depois."

Bradley notou lágrimas inundando os olhos da esposa. Ele imediatamente cobriu o rosto da esposa com a mão e acariciou com o polegar, tão levemente, como se ela pudesse quebrar caso fosse aplicada alguma força.

"Eu queria tanto que você não sofresse mais. Seu pai tem razão, eu sou um marido inútil, não presto pra nada." Ele lastimou, fechando os olhos e tentando conter a frustração.

Ele sentiu a mão delicada de sua esposa encontrando a sua.

"Não diga isso." Jessica falou fraca.

Bradley levou sua mão aos seus lábios e deu um beijo.

"Por que você não mandou me avisar? Eu queria ter tado do seu lado no hospital." Bradley perguntou incomodado.

"Não teria mudado nada." Ela disse melancólica.

"Eu sei, mas esse tipo de coisa, o marido deveria ser o primeiro a ser notificado." Bradley argumentou.

Jessica não respondeu.

"Seus pais nunca vão me respeitar como seu marido enquanto você continuar correndo pra eles sempre que alguma coisa dá errado." Ele continuou.

"Eu não faço isso." Jessica protestou.

"Faz sim! Você já é uma mulher, e casada ainda por cima, mas ainda se comporta como uma criança que precisa dos pais pra tudo." Bradley colocou pra fora o que já estava guardado há algum tempo.

"Vai se f*** Bradley." Jessica tentou virar de costas pro marido mas não conseguiu por causa da dor intensa.

"Você ta bem?" Bradley perguntou preocupado.

"Aham." Jessica mentiu.

"Tem certeza?" Bradley não acreditara muito na resposta da esposa. Ele então, tirou a colcha que cobria a sua mulher e se deparou com a roupa dela manchada e ainda úmida de sangue.

"Jess, você ta sangrando!" Bradley falou com os olhos arregalados.

Jessica olhou pra baixo e colocou a mão em cima da parte da roupa que estava ensanguentada. "Não é nada, o médico disse que era normal sangrar um pouco depois da cesária. Depois vai parar sozinho." Jessica falou como se não fosse nada demais.

"Eu acho que você tinha que ter ficado no hospital pelo menos hoje. Você já perdeu tanto sangue, eu to preocupado em você perdendo mais ainda." Bradley disse perplexo com a imagem da esposa na cama, além da blusa suja de sangue, Jessica estava mais pálida do que nunca.

Jessica balançou a cabeça rejeitando a ideia. "Eu me sinto melhor aqui. E o médico disse que desde que eu permanecesse de repouso, não teria problemas." Ela retrucou.


Bradley encostou suas costas na cadeira pensativo, ele parecia estar imerso numa tristeza profunda. Jessica, então, levou a mão até o rosto do marido e alisou. "Eu queria que a gente não tivesse se conhecido." Jessica disparou, fazendo Bradley olhá-la surpreso.

"O que você ta falando?" Ele tirou a mão dela de seu rosto enojado.

"Seria melhor." Jessica deu de ombros.

"Você sempre tem que fazer essas coisas, né Jessica? A gente acabou de perder um filho e você me vem com uma dessas!" Bradley falou bravo se levantando do lugar.

"É o que eu acho." Jessica falou apática a mudança de humor de Bradley.

"Eu vou pra casa. Quando você lembrar que é casada e parar com a palhaçada, você me procura." Bradley disse com raiva e saiu do quarto.

Quando ele saiu ele se deparou com Octavia.

"O que aconteceu? Porque você gritou com ela?" Octavia perguntou preocupada.

"Porque ela me tira do sério!" Bradley respondeu sem querer entrar em detalhes, andando em direção a porta.

"Dá um desconto pra menina, ela acabou de perder o filho." Octavia a defendeu, andando atrás de Bradley.

"Eu também perdi p***! Mas ninguém parece ligar pra isso. Deus sabe o quanto eu queria aquele bebê!" Bradley começou a chorar.

"Eu sei disso, e a Jessica também. Por que você acha que ela não quis que te chamassem pro hospital? Pra não ter de lidar com a sua cara de decepção." Octavia falou como se o motivo fosse óbvio.

"Mas eu ia ficar sabendo de qualquer jeito." Bradley retrucou.

"Eu sei, mas ela quis adiar o momento. Imagina toda hora ter que te dar a notícia de que perdeu o filho de novo." Octavia explicou.

Bradley sentou no sofá refletindo as palavras que Octavia dissera.

"Tem alguma coisa de errado com a Jessica..." Bradley falou balançando a cabeça.

"Claro, ela acabou de perder o filho." Octavia só faltou falar o dã.

"Não, tem algo a mais..." Bradley falou ainda pensativo. "O médico disse que era normal sair sangue do curativo dela?"

"Não, e se começar a doer muito é pra dar paracetamol." Octavia respondeu.

"P***" Bradley se levantou e foi em direção ao banheiro.

"Ela ta sangrando?" Octavia o seguiu de novo.

"Tá." Bradley respondeu fuçando as gavetas do banheiro.

"O kit de primeiros socorros ta no armário de cima." Octavia informou.

"Eu tava procurando por isso." Bradley mostrou o cortador de unhas. "E eu vou levar a Jess de volta pro hospital." Ele informou e depois entrou no ex quarto de Jessica.

"Me dá sua mão." Bradley ordenou a esposa sentando de frente a ela.

"O quê? Por quê?" Jessica perguntou assustada.

Ele não respondeu, ele puxou a mão dela e aproximou o cortador para cortar suas unhas.

"O que você ta fazendo? Eu posso cuidar das minhas unhas so... Ai!" Jessica se queixou com raiva.

"Para de mexer a mão." Bradley disse segurando a mão dela firme e voltando a cortar o outro dedo.

"Você não ta achando que..." Octavia perguntou a Bradley e Jessica engoliu em seco.

Bradley não respondeu, ele continuou cortando as unhas de Jessica até que ficassem bem curtinhas.

Octavia colocou a mão na boca em choque, Jessica a olhou com os olhos atônitos.

"Terminando aqui, EU vou te levar pro hospital." Bradley informou.

"Não é o que você pensa... Eu só tava frustrada." Jessica tentou se justificar, as lágrimas rolando.


"Você ta frustrada e faz isso?" Bradley puxou a colcha por cima de Jessica, revelando a roupa agora ainda com mais sangue que antes.

"Jesus Cristo!" Octavia exalou.

"Não é normal Jessica!" Bradley falou exasperado.

"Desculpa." Jessica falou entre soluços. "Eu não queria piorar as coisas."

Bradley viu o estado de sua esposa e se acalmou por ela. "Não é sua culpa." Bradley se abaixou para beijar o rosto quase sem vida da esposa.

"Seria mais fácil se eu tivesse ido com ele." Jessica admitiu.

"Menina!" Octavia a repreendeu.

"Você ta falando isso porque você não ta pensando direito. Eu te amo, lembra? Como eu ia ficar sem você?" Bradley disse ternamente e depois a levantou com cuidado para os pontos dela não abrirem ainda mais.

"Você pode pegar as coisas dela e levar pro meu carro?" Bradley pediu a Octavia que o obedeceu prontamente.

"Se os pais dela perguntarem, diz que a Jess tava sentindo muita dor e que eu levei ela de volta pro hospital. Não mencione nada sobre o que realmente aconteceu." Bradley avisou a Octavia enquanto deixava a casa e ela assentiu.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Ultracheese


Duas horas da manhã. A porta do pequeno apartamento de Jake bateu desesperadamente, já que a campainha não funcionava. O garoto atendeu, sem camisa, com a cara bem sonolenta. Era Natalie.

- Natalie? Aconteceu alguma coisa? - Jake perguntou assustado ao vê-la.

- Desculpa aparecer a essa hora. - A garota então apontou para a cara dela e riu - É que eu to bêbada.

- To vendo... - Constatou o gato preocupado. - Você quer que eu te leve pra casa?

- Não, não, não (disse colocando uma das mãos no peitoral de Jake ao enunciar o último "não" e tirando logo em seguida). Eu preciso falar com você. Agora.

- O que houve?

- Bem, Jake (ela sorriu de nervoso ao dizer o nome dele, mas o desfez assim que prosseguiu)... Eu vim aqui, porque por muito tempo eu tenho me privado de algo que eu quero. Muito, porque eu me sinto culpada pelos sentimentos que eu tenho. Se eu pudesse eu renegaria todos eles e Deus sabe o quanto eu tentei fazer isso, mas não mais! Eu não quero mais deixar de viver algo que eu e o meu corpo desejam tanto. Jake, - se aproximou Natalie - eu quero você! Por inteiro. E eu não ligo mais pro que as pessoas vão pensar ou se vão me julgar, porque nada disso é mais doloroso do que continuar me privando de ter você e de ser su... - Natalie escutou um barulho dentro da casa e se deteve. - Tem alguém aí dentro?

- Jake? Quem é? - Perguntou alguém do lado de dentro num tom meio baixo.

Jake virou de costas para Natalie nervoso, sem saber o que dizer.

- Na-nada! É só a Natalie.

A garota do terceiro ano abriu mais a porta, que Jake segurava com quase nenhuma força, para ver de quem se tratava e deu de cara com Jane de calcinha, vestindo um moletom grande demais para ser dela.


- Vocês dois... - Concluiu Natalie com os olhos arregalados, apontando para os dois. - Vocês tão saindo? É isso? - Perguntou olhando para Jake.

- Na verdade a gente começou a namorar há pouco tempo. - Respondeu o garoto receoso.

- Uau! E-eu não sabia! Meus parabéns!

- Natalie... - Disse Jake, sendo interrompido.

- Me desculpa ter chegado assim a essa hora e ter atrapalhado a noite de sono de vocês. É que eu to bêbada e não to pensando muito bem - Falou a garota com um sorriso forçado. - Álcool! - Ela suspirou e revirou os olhos afetadamente. - Bem, é melhor eu ir! Boa noite pra vocês!

Natalie saiu apressadamente com os olhos cheios de lágrimas, enquanto Jake ficou paralisado na porta, sem acreditar no que havia acabado de ouvir.

- O que ela te disse? - Perguntou Jane temerosa, se aproximando do menino, imaginando do que se tratava a visita de Natalie e do conteúdo da conversa.

Jake fechou a porta, se virou para Jane e com a cara confusa disse:

- Eu não faço a menor ideia.

terça-feira, 8 de maio de 2018

Os dois filhos de Francisco

"Miranda, você não precisa disso!" Evan tentou apelar pro bom senso da irmã.

"Da última vez que eu chequei, eu não pedi a sua opinião. Eu não sou como você, ok? Eu nunca fui querida ou amada pelos nossos pais. Eu tive que me virar sozinha com 18 anos e uma criança que dependia de mim pra tudo. Eu sempre fiz de tudo pra que nada faltasse pra Lana e é isso que eu vou continuar fazendo." Miranda disse alterada, como se Evan não pudesse entender as coisas que ela passou.

"Mas você não precisa mais disso. Você não precisa fazer esse tipo de coisa pra conseguir dinheiro. Meus pais querem ajudar. Eles se arrependeram de tudo o que fizeram com você, tudo o que eles querem agora é se redimir." Evan retrucou.

"Querem se redimir." Miranda falou debochada. "Eles são dois falsos! Tudo o que eles querem é que eu vá até eles com o rabo entre as pernas pedir ajuda. Eu me recuso dar esse prazer a eles."

"Mas Miranda..." Evan começou mas foi interrompido.

"Mas nada Evan! Você pode ser o filho prodígio mas eu não sou e nem nunca fui. Se eu preciso de alguma coisa eu tenho que correr atrás, porque ninguém vai correr por mim. E no momento, eu tenho mil contas na minha mesa de cabeceira que não vão se pagar sozinhas." Miranda falou exasperada.

"Sabe o que eu acho? Você fala tanto dos meus pais, que são isso e que são aquilo, mas você não é nenhum pouco diferente." Evan falou com raiva e foi embora.

Rodo Cotidiano

Jessica entrou no quarto da sua afilhada. As luzes estavam apagadas e Emma já estava dormindo. Ela tirou os sapatos, foi até a cama que Emma estava e deitou do seu lado com cuidado para não acordá-la. Ela então deu um beijo no rosto da menina e acariciou o braço dela de leve.

Emma virou o rosto pra trás e encontrou sua madrinha, ela estava com cara de quem havia chorado. Quando ela abriu a boca pra falar, sua madrinha logo interviu.

"Volta a dormir, desculpa ter te acordado." Jessica sussurrou, tirando o cabelo da menina do rosto.

"Que horas são?" Emma perguntou sonolenta.

"Tarde." Jessica respondeu. "Agora volta a dormir que eu já vou ta fazendo o mesmo daqui a pouco." Ela beijou a testa da afilhada.

"Você pode dormir comigo se quiser." Emma ofereceu, notando algo meio off com a madrinha.

"Eu adoraria." Jessica forçou um sorriso no meio das lágrimas que tentavam sair.
Emma se virou totalmente de frente a sua madrinha.

"Você ta bem?" Emma perguntou ainda mantendo o tom baixo, como se sua madrinha fosse confidenciar alguma coisa que ninguém pudesse escutar.

"Uhum." Jessica murmurou, porém, as lágrimas caindo denunciavam o contrário. 

"Madrinha.." Emma levou a mão ao rosto de Jessica e começou a secar suas lágrimas. "O Júlio fez alguma coisa?" Emma tentou adivinhar. 

"Não." Jessica respondeu. "Eu que sou uma boba mesmo, choro por qualquer coisa."

"Mas você não estaria assim do nada." Emma retrucou. "E você estava com o Júlio antes de voltar pra casa..." Emma disse ainda não convicta. 

"Não, isso não tem nada a ver com ele." Jessica negou novamente. Ela então começou a alisar o rosto da afilhada. "Eu só tava pensando no quanto você é importante pra mim e no quanto eu te amo... eu acabei me emocionando." Jessica disse olhando sua afilhada com lágrimas nos olhos. "A coisa que eu mais amo na vida." Ela completou. 

"Tem certeza que é por isso que você ta chorando?" Emma perguntou desconfiada. 

"Absoluta." Jessica acenou com a cabeça. 

"De verdade?" Emma perguntou ainda não convencida. 

"Sim, Emma!" Jessica respondeu como se tivesse tentando convencer sua mãe que não ia passar do toque de recolher. 

"Sendo assim..." Emma aproximou seu rosto ao de sua madrinha. 

"EU.TAMBÉM.TE.AMO.SENHORITA.CHASTAIN.A.PESSOA.MAIS.CHORONA.E.EMOTIVA.QUE.EU.CONHEÇO." Emma pontuou cada palavra com um beijo no rosto da madrinha. 

"Você é uma figura!" Jessica riu da afilhada. 

"Eu digo o mesmo." Emma retrucou. 

"Agora, hora de dormir porque amanhã você tem aula cedo." Jessica apertou o queixo da afilhada. 

"Eu já tava dormindo, seu amor por mim que me acordou." Emma brincou. 

"Desculpa." Jessica disse se sentindo culpada. 

"To brincando madrinha, eu achei muito bonitinho." Emma sorriu. 

"Aham. Eu vou me trocar e já volto." Jessica avisou e Emma assentiu com a cabeça. 

Quando Jessica retornou, Emma já havia dormido de novo. Ela então, colocou o braço em cima da afilhada protetoramente, e deixou o sono tomá-la.

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Lattes (parte 1)

Jacoba Smulders

Formação Acadêmica/Titulação
2000 - 2002: Graduação em Economia pela University of Toronto no Canadá (interrompida)
2004 - 2007: Graduação em História pela UFF
2008 - 2009: Mestrado em "História Social da Cultura" pela USP
2011 - 2014: Doutorado em "Modern International and Transnational History" pela USP e University of Toronto (sanduíche)
2016: Pós-doutorado em "História e Estudos Orientais: Culturas Globais" pela USP

Atuação Profissional
2005: Técnica Legislativa do Senado Federal
2008 - atual: Professora em Cavalinho Feliz

Idiomas
Compreende: Inglês (Bem), Francês (Bem), Espanhol (Bem), Português (Bem).
Fala: Inglês (Bem), Francês (Bem), Espanhol (Razoavelmente), Português (Bem).
Lê: Inglês (Bem), Francês (Bem), Espanhol (Bem), Português (Bem).
Escreve: Inglês (Bem), Francês (Bem), Espanhol (Razoavelmente), Português (Bem).

Julianne Moore

Formação Acadêmica/Titulação
1978 - 1981: Graduação em Biologia pela Trinity College Dublin 
1984 - 1986: Especialização em "Molecular Biology" pela Royal College of Surgeons in Ireland 
1988 - 1990: Mestrado em "Neurobiology" pela Princeton University
1992 - 1994: Mestrado em "Molecular Immunology and Human Disease" pela Princeton University
1998 - 2001: Doutorado em "Molecular Biology of Gene Expression" pela Princeton University
2010: Pós-doutorado em "Genética" pela UFRJ

Atuação Profissional
1980 - 1991: Professora na instituição The Teresian School
1992 - 2002: Cientista em American Molecular Laboratories
2002 - 2006: Professora em Colégio Santo Agostinho
2004 - atual: Professora em Cavalinho Feliz

Idiomas
Compreende: Inglês (Bem), Português (Bem).
Fala: Inglês (Bem), Português (Bem).
Lê: Inglês (Bem), Português (Bem).
Escreve: Inglês (Bem), Português (Bem).

Prêmios e Menções Honrosas
1987: Melhor TCC de especialização na área de Biologia pela Royal College of Surgeons 
1993: 17º lugar de pessoa mais promissora na área de Biologia Celular pela Undark

Vanessa de Oliveira

Formação Acadêmica/Titulação
1996 - 2000: Graduação em Letras - Português/Inglês pela UFRJ
2001 - 2003: Mestrado em "Estrutura dos vocábulos em português: visão sincrônica" pela UFRJ
2004 - 2006: Doutorado em  "Sintaxe do Português: Categorias e Funções" pela UFRJ e Universidade de Coimbra (sanduíche)
2008: Pós-doutorado em "A Flexão Nominal Portuguesa" pela PUC/Rio

Atuação Profissional
2003 - atual: Professora em Cavalinho Feliz

Projetos de Pesquisa
2007 - 2009: Para um dicionário graciliano: o verbo em Vidas Secas (UFRJ)
2010 - 2014: O verbo nos dicionários: o caso das construções pronominais (UFRJ)
2015 - 2017: O verbo em Vidas Secas: um capítulo do léxico literário brasileiro (UFRJ)
2018 - atual: O verbo em Vidas Secas: para um dicionário do léxico literário brasileiro (UFRJ)

Idiomas
Compreende: Inglês (Bem), Português (Bem).
Fala: Inglês (Bem), Português (Bem).
Lê: Inglês (Bem), Português (Bem).
Escreve: Inglês (Bem), Português (Bem).

Prêmios e Menções Honrosas
1989: 1º lugar na Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
1990: 1º lugar na Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
1991: 1º lugar na Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
1992: 1º lugar na Olímpiada Brasileira de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
1994: 2º lugar na Olimpíada Lusófona de Língua Portuguesa
1995: 3º lugar na Olimpíada Lusófona de Língua Portuguesa
1996: 1º lugar na Olimpíada Lusófona de Língua Portuguesa

Publicação de Livros 
OLIVEIRA, V; RODRIGUES, Z. Língua portuguesa em debate: conhecimento. 1. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.
OLIVEIRA, V; RODRIGUES, Z. O tempo do verbo e a lição dos velhos gramáticos. 1. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2015.

Andrew Butterfield

Formação Acadêmica/Titulação
1991 - 1994: Graduação em Língua Inglesa e Literaturas pela Durham University
1995: Especialização em Criative Writing pela Durham University
1996 - 1997: Mestrado em "Warming the World with the Stroke of a Pen: How Donne's Powerful Poetry Can Alleviate Mankind's Existential Woes" pela Durham University
1998 - 2000: Mestrado em "The Feminist Undertones Gothic Literature" pela Durham University
2001 - 2003: Doutorado em "Peripheral Narration and Dark Mystery; Using the Narrator to Deepen the Tale in The Fall of the House of Usher" pela Durham University
2004 - 2005: Pós-doutorado em "The Abolishment of Gender Roles in On Liberty and The Republic: Mill's Ethic of Choice Transcends Plato's Doctrine of Justice" pela Durham University

Atuação Profissional 
1992 - 1998: Jornalista em The Times
1994 - 1996: Professor em Gordonstoun
1997 - 1999: Professor em Dulwich Hamlet Junior School
2000 - 2003: Professor em Primrose Hill Primary School
2002 - 2004: Professor em University College London
2005 - 2006: Professor em Oxford
2006 - 2009: Professor em Sir John Cass’s Foundation Primary School
2006 - 2010: Professor em Cambridge
2011 - 2013: Professor em Universidade Federal Fluminense
2011 - 2014: Professor em British School
2013 - atual: Professor em Cavalinho Feliz

Projetos de Pesquisa
2002 - 2004: Colonial Beauty in Sidney's "Astrophil and Stella" and Shaksespeare's Sonnets 
2006 - 2008: Gustave Flaubert, the hermit of Croisset
2008 - 2010: Woolf and McEwan: How the Modern Became Postmodern
2012 - 2016: A literatura e seu poder de resgate da totalidade humana

Idiomas
Compreende: Inglês (Bem), Francês (Razoavelmente), Alemão (Razoavelmente), Português (Bem).
Fala: Inglês (Bem), Francês (Razoavelmente), Alemão (Pouco), Português (Bem).
Lê: Inglês (Bem), Francês (Razoavelmente), Alemão (Razoavelmente), Português (Bem).
Escreve: Inglês (Bem), Francês (Razoavelmente), Alemão (Pouco), Português (Bem).

Prêmios e Menções Honrosas
1993: Melhor Roteiro pelo curta "Reflections of a Skyline" pela Durham University. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=3VeyL6VL8Fw>
1994: 2º lugar de Melhor Soneto pela National Poetry Competition
2003: Prêmio de Melhor Conto pela Saltire Society Literary Awards
2008: Prêmio de Melhor História Infantil pela Blue Peter Book Awards

Publicação de Livros 
...

(Algumas informações foram omitidas pelo fato dos currículos serem muito extensos).

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Goodbye my lover, goodbye my friend.

Mês de maio, flagras de março. Quem estava curioso como foi quando Ryan contou a notícia de namoro pra Emma, hoje é o seu dia de sorte!


Naquele mesmo dia que Ryan começou a namorar Ariana, ele foi até a casa de Emma para contar a notícia pessoalmente. Ele bateu na porta e Emma abriu. Ela estava usando um short jeans, deixando à mostra suas pálidas pernas e uma regata cinza estampada cavada que deixava visível o top preto da menina por baixo. Emma era o retrato perfeito daquelas meninas riquinhas, mimadas e rebeldes. Mas ele gostava disso nela, será que sentiria falta?

"Ah é você." Emma falou séria e entrou de volta na casa e sentou no sofá com as pernas dobradas pra cima.

Emma ainda estava com raiva da atitude que Ryan tinha tido na aula do Carlisle daquele mesmo dia.

"Não precisa ficar tão eufórica ao me ver" Ryan disse sarcasticamente. Ele olhou em volta e reparou a zona que estava a cozinha. "Aconteceu alguma guerra por aqui?" Ryan falou ainda no seu humor irônico.

"Haha" Emma riu forçado. "Eu tava desitratanto as frutas daqui com ácido sulfúrico." Emma deu de ombros.

"Mas porque você quer desitratar as frutas?" Ryan perguntou confuso.

"Porque é legal." Emma respondeu como se não fosse grande coisa e Ryan olhou pra ela como se ela fosse maluca.

"Eu tava entediada." Emma admitiu por fim.

Ryan riu. "Só você mesmo."

"Cada um com as suas manias." Emma se defendeu.

"Sim, é que as suas são bem peculiares." Ryan disse olhando pra ela.

"E o que você veio fazer aqui?" Emma perguntou desviando o olhar.

"Eu vim te contar uma coisa." Ryan começou.

"Hum?" Emma tentou fingir desinteresse mas na verdade ela estava curiosa sobre o que o Ryan queria falar que o fez vir até a sua casa.

"Então, você sabe que a nossa turma e o Carlisle fizeram parecer hoje que eu tava sacaneando você e a Ariana." Ryan começou.

"E?" Emma disse impaciente, querendo que ele chegasse ao ponto logo de uma vez.

"E eu não tava." Ryan se explicou.

Emma não falou nada, ela apenas esperou Ryan terminar o discurso.

"Mas parecia que eu tava, e já tava ficando feio pra mim e pra vocês se as coisas continuassem do jeito que tava, então eu pedi a Ariana em namoro." Ryan disse por fim.

Emma continuou parada olhando pra ele absorvendo a notícia.

Ryan se aproximou dela, "Ems." Ele disse tocando o braço da ruiva.

Emma fechou os olhos e respirou fundo. "Vai embora." Ela disse com a voz fraca.

"Eu não quero sair com você chateada." Ryan objetou.

"Eu não estou chateada." Emma respondeu. "Eu to com raiva. Raiva por ter sido tão idiota achando que você se importava comigo pelo menos um pouquinho."

"E eu me importo." Ryan retrucou.

"Não, você se importa com a Ariana, com os outros, com todo mundo menos comigo. Hoje na aula você me menosprezou totalmente, e pra que? Pra você não perder a sua querida Ariana na qual você é tão obcecado." Emma respondeu com raiva.

"Eu não fiz isso." Ryan se defendeu.

"Você sabe que fez!" Emma não conseguia acreditar que ele ia se fazer de bobo numa hora dessas. "Eu terminei com o Guilherme por sua causa e você nem ligou."

"Você terminou porque quis." Ryan rebateu gerando uma ira na Emma.

"Sai daqui!" Emma ordenou incrédula por Ryan ter jogado aquilo na cara dela. Ela sabia que ele nunca pediu para ela terminar com o Guilherme, mas ela acreditava que o único obstáculo para os dois ficarem juntos era o fato dela namorar outro, o que ela veio aprender mais pra frente que não era bem o Guilherme o impecilho, mas sim, as garotas que Ryan saía concomitantemente com ela. "Eu não quero ver sua cara nunca mais!" Emma disse indo até a estante e tirando todas as coisas que Ryan havia emprestado ou deixado em sua casa  como cds, dvds, revistas, pen drive, e jogando no chão sem cuidado.

"Eu não quis dizer aquilo." Ryan tentou segurar a garota e acalmá-la, ignorando a bagunça que a menina estava fazendo e o fato que provavelmente seu cd preferido do pearl jam tinha quebrado com a queda.

"Me larga!" Emma disse se desprendendo dele. "Eu te odeio." Emma disse uma vez que conseguiu se soltar. "Pega as suas coisas e sai da minha casa. Vai ser feliz com a sua namorada." Emma disse com amargura na voz.

"Emma, por favor não faz isso. Eu me expressei errado." Ryan tentou mais uma vez entrar no bom senso da menina.

"Não. Eu cansei de ser sempre deixada em segundo plano. De alguma forma sou eu quem sempre saio perdendo nessa história." Emma disse se afastando do garoto.

Ryan olhava a cena com tristeza nos olhos.

"Desculpa."  Foi tudo o que Ryan conseguiu dizer.

"Tarde demais." Emma respondeu com o semblante refletindo o de Ryan.

Ryan abaixou para pegar as coisas que Emma tinha jogado no chão, deu mais uma olhada pra Emma e depois foi embora.

The other men

Mês de maio, flagras de maio. Nosso diretor Bradley não vai ficar tão feliz com esse flagra.

             

"Eu não sabia onde enfiar minha cara!" Jessica falou enfaticamente, ganhando muitas gargalhadas de Júlio César.

Júlio tinha fama de quem não sorria muito, ele não considerava isso verdade, a introversão dele sempre o fazia parecer antipático e ranzinza.

Jessica no começo do relacionamento sempre se gabava quando o fazia rir, mas agora era algo que acontecia tão constantemente que já tinha sido banalizado. Na verdade, Jessica não era uma pessoa engraçada, mas ela era tão genuína e pueril quando contava uma história ou fazia um comentário que Júlio a achava super cômica.

"Depois eu saí correndo e não voltei mais pra lá por uns bons meses, esperando que eles esquecessem da minha cara." Jessica finalizou sua história.

Ela se ajustou na cama, endireitando o lençol que cobria suas modéstias e cruzando os braços em cima.

"Impossível alguém esquecer o seu rosto." Júlio falou seriamente, mudando o clima do quarto.

Ele estava deitado na cama de lado, de frente a ela. Ele observou quando Jessica virou a cabeça para olhá-lo quando ele dissera aquilo.

"Ta certo Romeu." Jessica caçoou de seu namorado.

"Super debochada." Júlio balançou a cabeça fingindo reprovação e Jessica riu. "Vai... continua com essas gracinhas..." Júlio ameaçou. 

"Ou o quê?" Jessica o fitou.
 
"Você vai ver." Ele foi até ela e beijou seu rosto.

Júlio odiava como ela o fazia se sentir, ele se sentia como aqueles adolescentes idiotas apaixonados. Isso não era uma coisa no qual ele se sentia confortável. Ele costumava ser um homem sério e não muito afeiçoado, nenhum pouco parecido com o tipo de homem que ele estava sendo nos últimos meses. Sua ex mulher nem acreditaria se lhe contassem como ele estava agindo. 

Ele voltou pro seu lado da cama e ficou encarando o teto por algum tempo.

"Eu te amo." Júlio disse por fim, assim que saiu de seus devaneios.

Ele olhou para Jessica temeroso por sua reação, entretanto, a mesma já se encontrava adormecida.

Júlio então apagou o abajur e a abraçou, dando um beijo em seu ombro e se juntando a ela no mundo dos sonhos.