Essa notícia tem o efeito Amendobobo, que faz com que vocês sejam atrapalhados de perceberem claramente quem são os envolvidos na história, apesar de serem óbvios, ou seja, vocês vão apreender bem o ocorrido, mas as pistas que tornam fácil vocês descobrirem de quem se trata a narração vão se tornar nubladas na cabeça de vocês num ponto que ninguém saberá de quem se trata.
Ps.: Se os envolvidos verdadeiros contarem para as pessoas que a notícia se trata deles, imediatamente o efeito Amendobobo é perdido e quando elas lerem de novo repararão em todas as pistas.
Legenda: A = homem / B = mulher
A e B estavam deitados no sofá, um do lado contrário ao outro olhando para o teto. A perna dela cruzava em um triângulo o corpo de A e ele passava a mão nela fazendo carinho. Os dois conversavam sobre coisas banais, até que surgiu o assunto sobre virgindade:
- E como você perdeu a sua?
- Eu? Ah, foi horrível! Eu nem sabia o que eu tava fazendo. Fiquei perdido do começo ao fim.
- Não consigo te ver perdido nessa hora.
- É porque você não me conhecia antigamente. Eu era meio lerdo.
- Ahn, mas continua...
- Eu tinha uma namorada, aí um dia a gente tava junto e tava rolando um clima, aí ela me disse que era virgem e eu disse que também era, só que a gente não fez nada naquele dia, porque eu não tinha camisinha. - Vendo a reação de B, ele falou - Eu não disse que eu era lerdo? Mas enfim, eu tinha achado até melhor, porque eu não entendia muito sobre o assunto e não sabia o que fazer, então eu fui pra biblio...
- Ah, não, peraí! Tu foi pra biblioteca?
- Desculpa se isso te ofende, mas na minha época não tinha Internet não.
- Tudo bem, mas você não podia perguntar pro seus amigos ou sei lá, ser menos nerd?
- Primeiramente, ser nerd era o meu charme e segundo, eu também perguntei pros meus amigos, mas mesmo assim eu achei que os livros seriam úteis.
- Kama sutra realmente é bem útil! - Afirmou B debochando.
- Você quer saber o resto da história ou vai ficar só debochando?
- Go on...
- Aonde foi que eu parei?
- Você foi pra biblioteca...
- Ah ta! - Lembrou A, pegando o pé de B e começando a massageá-lo - Aí eu fui pra biblioteca, li uns livros, perguntei pros meus amigos algumas coisas, mas poucos me ajudaram, porque nem todo mundo tinha experiência e metade das dicas eram zoações, mas, enfim, chegou o dia e eu fui completamente seguro de que eu tinha conhecimento suficiente pra fazer daquela noite uma noite inesquecível, só que na hora eu fiquei muito nervoso. Na verdade, eu tava mais nervoso do que ela. Eu não sabia o que fazer com nada daquilo, então eu fui passando a mão em tudo igual um desesperado, mas a pior parte não foi essa. A pior parte foi na hora da penetração que eu não achei o buraco dela. Ficamos nós dois iguais uns idiotas procurando e eu querendo fazer conta, sem ela perceber, é claro, pra achar o lugar certo. Quando finalmente achamos, eu tive dificuldade de enfiar... Ta bem vulgar essa história né? Mas enfim, ela tava com cara de dor e aí eu fiquei enrolando pra enfiar tudo, até que ela gritou "A, enfia logo essa m****!", o que estranhamente me deixou muito excitado, porque aquela cara de dor de antes não tava me ajudando muito. Aí eu coloquei e no fim quando eu tirei, a gente percebeu que a camisinha ficou dentro dela. Fomos correndo pro posto, aí tiraram a camisinha dela e ela ficou com risco de engravidar. Foi o pior mês da minha vida, mas aí quando a gente descobriu que ela não estava grávida, ela terminou comigo. Foi bem patética a história toda.
- Uau, essa história toda parece um filme. Imagina se você tivesse engravidado ela...
- Ééé... Isso teria arruinado todos os meus planos, mas no fim deu tudo certo. O pior era que eu gostava da Kristen, então eu fiquei bem triste quando ela terminou comigo.
- Tadinho... - Falou B rindo.
- Mas e a sua primeira vez? Como foi? - Perguntou A bastante descontraído.
- A minha? - Ela se mostrou supresa.
- É!
- Ah, foi com um amigo.
- E foi boa?
- Foi!
- Nenhuma história constrangedora?
- Hmmmm... Não! Foi bem normal.
- Você ta mentindo.
- Não to não! - Falou ela na defensiva.
- B, todo mundo sabe quando você ta mentindo.
- Eu não entendo o que eu faço toda vez que eu minto pra todo mundo saber.
- Eu que não vou contar. Mas, sério, me conta como foi de verdade. Não tem como a sua ter sido pior do que a minha.
- Hmmmmmmm... Bem... É que eu era meio idiota na época igual você, talvez até mais lerda, aí eu fazia coisas idiotas, entende? E eu não pensava nas consequências, porque eu simplesmente não pensava e às vezes eu me ferrava por causa disso, mas é porque eu realmente não pensava nas coisas, porque, você sabe, jovem é muito impulsivo e acha que tudo é legal e divertido, mas nem sempre é e...
- B, o que aconteceu? - Perguntou A preocupado e se sentando no sofá, interrompendo B, que estava falando tudo muito rápido sem quase tomar fôlego para respirar.
B se sentou no sofá também e disse olhando pra baixo envergonhada.
- Eu meio que apostei com um garoto a minha virgindade e perdi. Foi isso! - Falou B levantando rapidamente os ombros.
- E ele te machucou?
- Ah, sei lá, um pouco, talvez - Vendo a reação de A, B apressadamente disse - mas não foi tão ruim assim, de verdade. Não precisa me olhar com pena, sério.
- Eu não to... Eu só acho que uma mulher como você nunca deveria ser machucada. - A disse segurando o rosto dela e em seguida a beijando.
B uns segundos depois interrompeu os beijos e falou baixinho maliciosamente e com um pequeno tom de vergonha pela situação de vulnerabilidade:
- Eu não sou tão frágil assim.
- Eu sei. - Respondeu A beijando-a novamente, mas com mais vontade.
B foi para o colo de A, virada pra ele e os dois continuaram se beijando com uma grande sensualidade em seus lábios. Ele tirou sua blusa e em seguida seu sutiã, passando as mãos nas costas da garota e beijando seu corpo. Ele a levantou do sofá para levá-la a cama e ela disse entre os beijos com um sorrisinho:
- Cuidado pra não ficar perdido e não achar as coisas.
- Pode deixar que esse corpo eu já conheço muito bem. - Retrucou A com uma voz rouca e um sorrisinho malicioso.
E os dois passaram uma tarde de amor bem sensual.
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