quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Contos natalinos - He & She


He

Tempo era uma coisa engraçada para Edward, quase uma piada pessoal. Ele sempre achara que tinha tempo demais, resultado de sua eternidade. Mas agora, enquanto sentia Bella deitada em seus ombros, parecia que nunca havia tempo suficiente. “O tempo veste um traje diferente para cada papel que desempenha em nosso pensamento”. Nunca a frase de John Wheeler fizera tanto sentido quanto naquele exato momento. Bella, naquele mesmo dia, viajaria com a mãe para Phoenix, Arizona, para passar o Natal e ficaria lá até o Ano Novo.

Os dias para Edward, depois do aparecimento da mortal, eram apenas divididos em dois momentos: os que estava com Bella e os que ansiava estar logo com ela. Como ele passaria tantos dias sem a presença da amada? O que faria sem tê-la por perto? O garoto até iria junto se pudesse, se não houvesse a presença daquele maldito sol para atrapalhá-lo.

No que ela está pensando?

Como se ironicamente pudesse ler seus pensamentos, Bella disse:

– Queria não ter que ir pra Phoenix.

Também queria muito que você não fosse.

– Sua mãe ficaria chateada se você não fosse.

– Eu sei. É só que eu queria que a minha mãe e o Phil passassem o Natal aqui. Pra não deixar o Charlie sozinho, você sabe. – Ela se apressou a dizer a última parte.

– Seu pai vai ficar bem. Ele não vai para a casa dos Black? – um pequeno franzindo surgiu na testa de Edward ao citar os quileutes.

– Vai. Mas ainda assim... – Ela curvou os lábios para o canto. – Eu conseguiria passar o Natal com o Charlie e, por tabela, ver você. – As bochechas de Bella imediatamente tomaram o tom rosado.

Um sorriso escapou dos lábios de Edward, enquanto sua garganta familiarmente ardia. Ela se sentia exatamente do mesmo jeito que ele.

Vai durar uma eternidade.

– Vai passar rápido. – Ele entrelaçou sua mão na dela.

Edward olhava para a árvore de Natal da sala dos Cullen brilhando, aproveitando silenciosamente a presença de Bella. Pouco tempo depois, lembrou-se de um pequeno detalhe importante: o presente. Ele sabia que ela não gostava de ganhar nada, mas era Natal.

– Eu tenho algo pra você. – Bella olhou para ele surpresa. – Eu sei que você não gosta, mas é Natal e... sei lá. Eu queria te dar alguma coisa.

– Na verdade, eu também te comprei algo. – Ela olhou envergonhada para o chão.

Bella me comprou algo mesmo não gostando da ideia de trocar presentes? O que será?

– Eu vou pegar lá em cima rapidamente. – Edward disse, encucado.

Droga! Por que eu não comprei alguma coisa nova e bonita? Por que eu tive que passar pra frente os meus trapos?

Edward desceu as escadas, vendo Bella timidamente segurando um embrulho na mão.

Aposto que aquele lobo vai dar ou deu algo melhor. Que idiota!

– Bem, não repara. É literalmente uma lembrancinha. Eu... Eu deveria ter te dado algo melhor, mas como você não gosta de ganhar presentes... Se bem que é Natal. Eu deveria ter imaginado. – Ele entregou o presente para Bella. – Feliz Natal.

Ela tirou o laço com cuidado.

– Espero que eu não corte o dedo dessa vez. – Ela riu sem humor e continuou a abrir o embrulho.

Edward olhou com preocupação. Realmente, da última vez que ela abriu uma embalagem de presente na casa dele, não tinha dado muito certo. Pelo menos, dessa vez, não tinha Jasper, nem algum Cullen por perto. Sim, eles, em breve, chegariam. Mas por enquanto, os dois estavam sozinhos.

Bella abriu uma caixinha e viu um pequeno terço de ouro dentro. Edward franzia a testa, ao mesmo tempo que tentava examinar a feição no rosto da amada.

– É um terço, obviamente. – Por que eu disse isso? – Minha madrinha me deu quando eu nasci, por isso é pequeno. Bem, não é grande coisa. Eu não gastei um centavo nisso.

– Não, Edward. Eu amei, eu juro! Mas você tem certeza que quer me dar isso? É uma lembrança da sua infância, eu não mereço.

Ela gostou? Ela gostou.

– Tenho sim. Se tem alguém que eu queira dar algo meu, esse alguém é você.

Bella apertou o terço com força.

– Agora eu to com vergonha do meu presente.

– Tenho certeza que é melhor que o meu.

– Não é. Sério, Edward, não é.

– Bem, isso eu que tenho que decidir.

Ela pegou o embrulho e deu para Edward. Ele abriu ansioso para saber o que era. Bella o olhava, mordendo os lábios. Finalmente, viu que era um cd com uma seleção de 10 músicas e um caderno. Inconscientemente, abriu um sorriso, lendo a lista de canções que compunham o cd.

– São músicas que me lembram de você. – Bella franzia a testa, olhando para baixo e, depois, para o namorado. – Algumas tocaram em algum momento que estávamos juntos, outras tem uma letra que, sei lá, me lembram... você. – A voz dela falhou na última palavra.

– E ainda tem um caderno...

– É. Esse caderninho... Bem, esse caderninho é de algumas anotações... de alguns dias que tivemos. É que você não pode ler a minha mente e isso parece te incomodar... Então eu escrevi algumas coisas que eu pensei em alguns dias que passamos juntos. Não são de todos os dias, só alguns. Sei lá. Pra você ter certeza... do que eu sinto. Sabe como é.

Eu não acredito que ela fez isso.

Suas mãos foram com sede para abrir o caderno. Antes que pudesse, Bella o impediu:

– Mas não leia agora, por favor! Espera eu ir embora.

Eu não acredito que eu só dei um terço pra ela e ela me deu tudo isso. Bella, se você soubesse o quanto eu te amo. Se você soubesse o quanto minha falta de habilidade para te dar um presente não representa o quanto você é pra mim...

– É. Definitivamente, meu presente é uma droga.

– Meu presente que é uma droga. – Ela ainda segurava o terço. Edward colocou a mão em seu rosto e a beijou apaixonadamente. Os dois ainda segurando os presentes que se deram em uma das mãos.

Compenetrado no beijo e em Bella, Edward só se deu conta que sua família estava perto, quando a chave da porta girou. Ele gentilmente se afastou dela, reclamando por dentro do quão rápido todos tinham voltado.

Alice, assim que viu Bella, foi correndo até a amiga para dar um abraço. Percebendo os presentes nas mãos de ambos, perguntou:

– Vocês trocaram presentes? Que lindo!

Bella ruborizada, olhou para baixo.

– Desculpa atrapalhar vocês. A caçada foi mais rápida do que esperávamos. – Carlisle disse, percebendo que sua chegada e de sua família tinham atrapalhado o momento dos dois.

– Edward, você perdeu os ursos da montanha. Estava cheio deles, cara.

Emmett precisa falar sobre isso justo agora?

Estragamos o momento brega de vocês, maninho? Ainda bem que não sou humana, assim já teria vomitado.

Edward fuzilou Rosalie com os olhos.

– Bella, querida, você quer que eu prepare alguma coisa pra você comer? – perguntou Esme.

– Não, obrigada. Eu já vou ter que ir embora. Eu viajo ainda hoje pra Phoenix.

Já deu a hora? Eu não aproveitei nada.

– Ah, mas você não pode ficar nem mais um pouquinho? Acabamos de chegar. Eu também tenho que te dar meu presente. – Alice indagou manhosa.

Bella olhou para Edward.

– Acho que eu posso ficar mais um pouquinho.

– Eeeeeeeeeeeh! – Comemorou Alice. Rosalie revirou os olhos. – Edward, traga um pouco de espírito natalino pra essa casa. Toca alguma música.

Edward não queria tocar nenhuma música. Ele queria continuar no lado de Bella, mas Alice era tão irritantemente persistente, que era melhor fazer logo o que ela queria.

– O que você quer ouvir? – Perguntou Edward, sentando no piano a contragosto.

– Não sei. Me surpreenda! Não, não, eu quero ouvir “Have Yourself A Merry Little Christmas”.

Edward começou a tocar o tão conhecido começo da música e Alice começou a acompanhá-lo com a sua voz, quando iniciou o primeiro verso.

– Have yourself a merry little Christmas / Let your heart be light / From now on / Your troubles will be out of sight.

 Os Cullens se posicionaram ao redor do piano. Bella se encontrava atrás de Edward. Depois de um tempo, vendo que estava cantando sozinha, Alice pediu:

– Vamos, gente! Cantem comigo! Vamos, Jasper?! “…we are as in olden days / Happy golden days of yore.

– Faithful friends who I dear to us. – Se juntou Esme.

– Gather near to us once more. – Entrou Carlisle timidamente com o coro.

Que brega. O que Bella deve estar achando disso?

– Through the years / We'll always be together / If the Fates allow. – Edward estremeceu com essa parte.

– Allow, allow, allow, allow, uuuuuuuh. – Emmett zoou.

– Não era a versão, mas ta tudo certo... upon the highest bough. Agora todos juntos! Você também Bella! Bora, Edward. – Alice falou.

Olha, vou te falar, Edward, que belo mico. Rosalie riu.

– So have yourself a merry little Christmas now. – Todos cantaram. Esme, Emmett e Alice animadamente, enquanto Carlisle, Jasper, Edward e Bella acompanharam timidamente. A única que não cantou foi Rosalie, achando graça daquela cena toda.

Edward virou para trás e olhou para Bella, que olhou para ele timidamente, sorrindo.

– Legal, gente! Agora em russo! Веселья вам озорного / Везенья вам неземного / И много всего такого Vamos, Carlisle! Você sabe! Toca aí, Edward! Вам в Новом году! Ta bom, ta bom, então vamos do bom e velho português. Então é Natal / E o que você fez? Ô povo morto.

 Edward já nem ouvia mais Alice, nem os outros. Tudo o que realmente importava estava diante de seus olhos.


She

Bella olhava para a linda árvore de Natal dos Cullens diante de seus olhos, desejando que aquele momento não terminasse nunca. Ficar próxima de Edward, sentir seu cheiro, seu aconchego era a melhor parte do seu dia. Poucas vezes eles tinham tanta privacidade como estavam tendo agora. O triste é que dentro de poucas horas, ela teria que ir embora e ficar dias sem ver Edward. Para qualquer pessoa, 10 dias era pouco tempo. Provavelmente, o próprio garoto deveria pensar assim. Para ela, parecia uma eternidade.

Externando o desejo dela, Bella disse, suspirando:

– Queria não ter que ir pra Phoenix.

– Sua mãe ficaria chateada se você não fosse.

Edward era sempre muito sensato.

– Eu sei. É só que eu queria que a minha mãe e o Phil passassem o Natal aqui. Pra não deixar o Charlie sozinho, você sabe. – Ela se apressou a dizer a última parte.

Bella, de fato, se preocupava com Charlie. Não era o primeiro Natal que ele passaria longe dela, mas, ainda assim, não devia ser fácil para ele ficar longe da filha. Só que esse não era o único motivo pelo qual ela gostaria de passar o Natal em Forks. O outro motivo estava ao seu lado.

– Seu pai vai ficar bem. Ele não vai para a casa dos Black?

– Vai. Mas ainda assim... – Ela curvou os lábios para o canto inconscientemente. – Eu conseguiria passar o Natal com o Charlie e, por tabela, ver você.

Será que eu deveria ter falado isso? Ele deve me achar uma boba.

– Vai passar rápido. – Ele entrelaçou sua mão na dela. Bella fechou os olhos, sentindo o toque gelado de Edward. Aquela sensação era muito boa.

Diga por você. Pra mim vai passar muito lento.

Edward estava certo. O problema é que ele não entendia o modo como ela se sentia, como sua vida agora girava prioritariamente em torno dele. Ela era patética, mas o que podia fazer? Era assim que se sentia. Se Edward soubesse tudo o que ela pensava, de sua extrema dependência dele, certamente iria se assustar... ou se afastar. Aquele pensamento causou um arrepio em sua espinha. Pouco tempo depois, Edward interrompeu seus pensamentos dizendo:

– Eu tenho algo pra você. – Ela olhou para ele surpresa. – Eu sei que você não gosta, mas é Natal e... sei lá. Eu queria te dar alguma coisa.

– Na verdade, eu também te comprei algo. –  Bella olhou envergonhada para o chão.

– Eu vou pegar lá em cima rapidamente.

Bella foi até a sua mochila e pegou o presente mal embrulhado.

Será que ele vai gostar? Será que ele vai me achar muito patética? O presente é horrível, brega e pouco original.

Bella viu Edward descendo as escadas segurando um pequeno pacote lindamente embrulhado, enquanto segurava sua embalagem porcamente empacotada.

– Bem, não repara. É literalmente uma lembrancinha. Eu... Eu deveria ter te dado algo melhor, mas como você não gosta de ganhar presentes... Se bem que é Natal. Eu deveria ter imaginado. – Ele entregou o presente para Bella. – Feliz Natal.

Ela tirou o laço com cuidado.

– Espero que eu não corte o dedo dessa vez.

Por que eu tive que relembrar isso? Ai, Bella, você é uma idiota.

Bella abriu uma caixinha e viu um pequeno terço de ouro dentro. Parecia antigo e caro.

– É um terço, obviamente. Minha madrinha me deu quando eu nasci, por isso é pequeno. Bem, não é grande coisa. Eu não gastei um centavo nisso.

Um terço de sua vida quando humano? Aquilo devia ser muito especial pra ele. Lembranças da madrinha, da mãe, da vida de humano. Como ele pode dar isso pra mim? Eu realmente valho isso tudo? Não pode ser!

– Não, Edward. Eu amei, eu juro! Mas você tem certeza que quer me dar isso? É uma lembrança da sua infância, eu não mereço.

– Tenho sim. Se tem alguém que eu queira dar algo meu, esse alguém é você.

Bella apertou o terço com força, desejando nunca mais largá-lo.  

– Agora eu to com vergonha do meu presente.

– Tenho certeza que é melhor que o meu.

– Não é. Sério, Edward, não é.

Não é mesmo.

– Bem, isso eu que tenho que decidir.

Ela pegou o embrulho e deu para Edward.

Ele me deu uma memória da infância, algo que significa tanto pra ele e eu com um cd pirata e um caderno barato. Eu odeio trocar presentes. Meus são sempre horríveis. Ele vai ficar decepcionado.

 Bella olhava Edward, mordendo os lábios. Quando abriu o pacote, viu um cd com uma seleção de 10 músicas e um caderno. Ele abriu um sorriso, lendo a lista de canções que compunham o cd.

Ele deve estar achando que eu sou ridícula. Melhor eu me explicar...

– São músicas que me lembram de você. – Bella franzia a testa, olhando para baixo e, depois, para o namorado. – Algumas tocaram em algum momento que estávamos juntos, outras tem uma letra que, sei lá, me lembram... você. – A voz dela falhou na última palavra.

Patética. Por que eu não consigo soar normal? Por que eu ainda suo e meu coração bate tão forte quando eu falo com ele ou dos meus sentimentos por ele?

– E ainda tem um caderno...

Ai, o caderno.

– É. Esse caderninho... Bem, esse caderninho é de algumas anotações... de alguns dias que tivemos. É que você não pode ler a minha mente e isso parece te incomodar... Então eu escrevi algumas coisas que eu pensei em alguns dias que passamos juntos. Não são de todos os dias, só alguns. Sei lá. Pra você ter certeza... do que eu sinto. Sabe como é.

Patético.

Edward começou a abrir o caderno, mas Bella o impediu, tocando em suas mãos:

– Mas não leia agora, por favor! Espera eu ir embora.

Será que foi um bom presente? Quando ele ler o que está escrito no caderno, ele vai se assustar. Ele vai me achar muito maníaca, muito fissurada. Eu podia ter dado um livro... Ou um casticol de crochê.

– É. Definitivamente, meu presente é uma droga.

É sério ou você só quer ser educado? Provavelmente, ele só quer ser educado.

– Meu presente que é uma droga. – Ela ainda segurava o terço, que já marcava suas mãos. Edward colocou a mão em seu rosto e a beijou. Os dois ainda segurando os presentes que se deram em uma das mãos.

Bella tentou entregar todo o seu amor por Edward naquele beijo. Como ela o amava. Como ela não queria ter que ficar longe dele. Nunca teria outro homem como o Edward. Nunca poderia haver. Seu coração sempre seria dele. Infelizmente, Edward cortou o beijo e olhou para a porta da casa, que se abria. Sua família havia chegado. Que droga! Ela os amava, mas que droga.

Alice, assim que viu Bella, foi correndo até a amiga para dar um abraço. Percebendo os presentes nas mãos de ambos, perguntou:

– Vocês trocaram presentes? Que lindo!

Bella ruborizada, olhou para baixo.

– Desculpa atrapalhar vocês. A caçada foi mais rápida do que esperávamos. – Carlisle disse, percebendo que sua chegada e de sua família tinham atrapalhado o momento dos dois.

– Edward, você perdeu os ursos da montanha. Estava cheio deles, cara.

– Bella, querida, você quer que eu prepare alguma coisa pra você comer? – perguntou Esme.

– Não, obrigada. Eu já vou ter que ir embora. Eu viajo ainda hoje pra Phoenix. – Disse Bella, tristemente.

– Ah, mas você não pode ficar nem mais um pouquinho? Acabamos de chegar. Eu também tenho que te dar meu presente. – Alice indagou manhosa.

Bella olhou para Edward, que olhava para ela. Ele era tão lindo. Tão perfeito.

Eu te amo.

– Acho que eu posso ficar mais um pouquinho.

– Eeeeeeeeeeeh! – Comemorou Alice. Rosalie revirou os olhos. – Edward, traga um pouco de espírito natalino pra essa casa. Toca alguma música.

Edward atendeu o pedido de Alice e perguntou ao sentar no piano:

– O que você quer ouvir?

– Não sei. Me surpreenda! Não, não, eu quero ouvir “Have Yourself A Merry Little Christmas”.

Edward começou a tocar o tão conhecido começo da música e Alice começou a acompanhá-lo com a sua voz, quando iniciou o primeiro verso.

– Have yourself a merry little Christmas / Let your heart be light / From now on / Your troubles will be out of sight.

 Os Cullens se posicionaram ao redor do piano. Bella se encontrava atrás de Edward. Ela olhava para seus dedos tocando habilidosamente as teclas do piano. Depois, passou a olhar sua nuca, suas pintinhas... Como ela queria beijar cada parte do seu corpo... Cada linha...

– Vamos, gente! Cantem comigo! Vamos, Jasper?! “…we are as in olden days / Happy golden days of yore.

– Faithful friends who I dear to us. – Se juntou Esme.

– Gather near to us once more. – Entrou Carlisle timidamente com o coro.

Bella ficou com vontade de rir. Ela achava fofo como a família Cullen era tão tímida, mas tão unida. Era bonito de se ver.

– Through the years / We'll always be together / If the Fates allow. – Continuaram Alice, Carlisle e Esme.

– Allow, allow, allow, allow, uuuuuuuh. – Emmett zoou.

– Não era a versão, mas ta tudo certo... upon the highest bough. Agora todos juntos! Você também Bella! Bora, Edward. – Alice falou.

Eu? Ai, não, Alice. Minha voz é ridícula.

– So have yourself a merry little Christmas now. – Todos cantaram. Esme, Emmett e Alice animadamente, enquanto Carlisle, Jasper, Edward e Bella acompanharam timidamente. A única que não cantou foi Rosalie, achando graça daquela cena toda.

Edward virou para trás e olhou para Bella, que olhou para ele timidamente, sorrindo. Ai, como é bom amar...

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